Cuba e Brasil fecham acordo de cooperação estratégica e prioritária em saúde

Editado por Irene Fait
2024-02-08 10:09:17

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Foto tomada de internet

Havana, 08 de fevereiro (RHC) A reunião do Comitê de Gestão Binacional Brasil-Cuba (Cgbbc) foi encerrada com a assinatura de três acordos em áreas estratégicas e projetos de alta prioridade em saúde para os dois países.

Entre os documentos está um memorando de entendimento entre BioCubaFarma e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Brasil, que permitirá a expansão de projetos de produção e inovação em saúde.

Os centros de Engenharia Genética e Biotecnologia e de Imunoensaios assinaram protocolos de intenção com a empresa brasileira Bahiafarma para o desenvolvimento, estudos clínicos, registro e fornecimento de Heberprot-P (para o tratamento do pé diabético) e testes rápidos para o diagnóstico de anemia falciforme e doença de Chagas.

A presidente da Biocubafarma, Mayda Mauri, descreveu a reunião como muito proveitoso, pois favoreceu a apresentação do portfólio de projetos e produtos inovadores, destinados a solucionar os principais problemas de saúde de ambas as nações, entre os quais se destacam o câncer, o diabetes mellitus e as doenças neurodegenerativas.

Nesse sentido, destacou a intenção de trabalhar com o objetivo de beneficiar não só Cuba e Brasil, mas também outras nações da região e do continente africano, tão necessitadas dos avanços e resultados da cooperação Sul-Sul em saúde, economia e indústria biofarmacêutica.

Iniciada na segunda-feira passada com a presença dos ministros cubanos da Saúde Pública, José Angel Portal, de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Eduardo Martínez, e de Carlos Gadhela, vice-ministro da Saúde do Brasil, a reunião do Cgbbc relançou esse mecanismo de cooperação.

Durante três dias, os representantes de Cuba e do Brasil trocaram opiniões sobre a importância da colaboração em saúde, inovação, biotecnologia e indústria farmacêutica e a regulamentação de medicamentos, equipamentos e dispositivos médicos, com foco no desenvolvimento sustentável que conecta a ciência e a economia.

A reativação desse mecanismo, que surgiu em 2011, é estratégica para ampliar a aliança Sul-Sul na América Latina, proporcionando independência tecnológica para a produção de bens e serviços para o cuidado da saúde das pessoas mais vulneráveis, fortalecendo a transferência de conhecimento e contribuindo para a salvaguarda da humanidade. (Fonte: Prensa Latina)



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