Presidente cubano pede mais transparência contra a corrupção

Editado por Irene Fait
2024-02-13 10:28:32

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Foto: Luis Jiménes Echevarría.ACN.

Havana, 13 fevereiro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, pediu na segunda-feira à Controladoria Geral da República que defenda a integridade, a transparência e a participação popular em sua luta contra o crime, as ilegalidades e a corrupção.

Ao encerrar a reunião de trabalho de 2023 desse órgão do Estado, Díaz-Canel desejou a seus diretores e funcionários os melhores resultados no trabalho em 2024, quando se comemora o 15º aniversário de sua fundação pelo general do Exército Raúl Castro.

Na presença de Salvador Valdés Mesa, membro do Bureau Político e Vice-Presidente do país, e Gladys Bejerano Portela, Controladora Geral, o presidente Diaz-Canel enfatizou que as auditorias devem ser mais rigorosas em recursos vitais como o combustível, cujo déficit às vezes obriga a ser usado para gerar eletricidade em detrimento de outras atividades econômicas.

O chefe de Estado explicou que a luta contra as ilegalidades, a indisciplina, os crimes e as manifestações de corrupção estão hoje entre as quatro prioridades do país, juntamente com a batalha estratégica pela unidade, o trabalho político e ideológico e a garantia de medidas econômicas.

Ressaltou se há algo que é sistematicamente controlado diariamente, é o Orçamento do Estado e o Plano para a Economia, de modo que as pessoas precisam saber se a transformação de sua comunidade aparece neles.

A esse respeito, o chefe de Estado enfatizou a importância da transparência e da integridade nessa batalha, a fim de envolver mais as pessoas, para que a prestação de contas administrativa seja eficaz, o que em alguns centros de trabalho é apenas formal e não é bem explicado aos trabalhadores em que se usaram e como se usaram os recursos.

Diaz-Canel destacou que o controle popular também deve estar presente nas comunidades e na gestão dos governos locais, das Assembleias Municipais do Poder Popular.

Da mesma forma, se referiu ao alcance e aos objetivos das projeções do governo para corrigir distorções e relançar a economia, sobre as quais advertiu que os inimigos as estão distorcendo para semear desconfiança e descrédito em relação à Revolução entre a população. O relatório apresentado por Gladys Bejerano, que suscitou intervenções dos diretores da Controladoria Geral da República e de várias agências e províncias, faz alusão às deficiências e aos desafios no preenchimento e na estabilidade da equipe de auditoria, no aumento do rigor e da integridade na prevenção e no confronto, e na capacidade inovadora a partir do conceito de resistência criativa. (Fonte: ACN).



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