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Havana, 24 fevereiro (RHC) Cuba comemora no sábado o 129º aniversário da retomada da luta por sua independência da Espanha, após revoltas patrióticas e ações combativas em várias partes do país nesta data, em 1895.
O levante insurgente em 35 áreas do território pôs fim à espera e à reorganização das forças do Exército de Libertação de Cuba, depois de fracassar a chamada Guerra Chiquita (Guerra Pequena) de 1879 a 1880, que tentou dar continuidade à Guerra de Libertação dos Dez Anos, de 1868 a 1878.
A fundação do Partido Revolucionário Cubano (PRC) em 10 de abril de 1892 foi um momento transcendental no esforço para deixar para trás a falta de unidade, que se reflete em seus fundamentos desde o primeiro artigo:
"...O PRC é constituído para alcançar, com os esforços unidos de todos os homens de boa vontade, a independência absoluta da Ilha de Cuba e para promover e ajudar Porto Rico".
Vários contratempos marcaram a retomada das hostilidades: três navios foram apreendidos pelos Estados Unidos com armas, suprimentos e homens no porto de Fernandina em 10 de janeiro daquele ano.
Apesar disso, Martí, como Delegado do PRC, e outros patriotas assinaram a ordem para o levante, que foi recebida em Havana pelo representante do partido, Juan Gualberto Gómez.
Nas atuais províncias do leste cubano: Santiago de Cuba, Granma e Guantánamo, ocorreram ações combativas que, em alguns lugares, como neste último território, resultaram na ocupação de um quartel do exército espanhol e a apreensão de armas inimigas.
As ações insurrecionais desse dia marcaram a materialização dos esforços do herói nacional cubano e principal organizador do ato, José Martí, que o considerou uma guerra necessária no caminho para uma nação livre "com todos e para o bem de todos". (Fonte: Prensa Latina).