Cuba se mobiliza em apoio à Palestina e contra o genocídio israelense

Editado por Irene Fait
2024-03-02 10:05:07

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Máximas autoridades de Cuba na manifestação de apoio ao povo palestino.

Havana, 02 de março (RHC).- Convocados pela União de Jovens Comunistas (UJC) e outras organizações sociais, os cubanos participaram neste sábado de atos massivos de solidariedade com a Palestina e exigiram o fim do genocídio israelense.

Na Tribuna Anti-imperialista de Havana, palco de tantas batalhas por justiça, o presidente Miguel Día-Canel comandou a manifestação popular.

As mobilizações em Cuba e noutros países do mundo foram convocadas após o anúncio da nova ofensiva de Israel contra a cidade de Rafah, onde se refugiaram mais de um milhão e meio de civis palestinos deslocados pela guerra.

Ao discursar na Tribuna Anti-imperialista, a atleta paraolímpica Omara Durán expressou hoje a solidariedade das mulheres e do povo cubano com a Palestina, diante do genocídio cometido por Israel contra a população civil. E alertou sobre as terríveis consequências da anunciada agressão sionista contra a cidade de Rafah.

Durán destacou que, após 148 dias de massacre, mais de 30 mil pessoas morreram, e esses números não incluem aqueles que nunca chegaram aos hospitais ou permanecem sob os escombros na Faixa de Gaza, devastada pelos bombardeios.

Ela ressaltou que entre os mortos há cerca de 8.800 mulheres e 13.230 menores de idade, incluindo bebês de apenas alguns meses ou anos, e denunciou que duas mães morrem a cada hora na Faixa de Gaza.

A esportista afirmou que no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, as mulheres cubanas prestarão homenagem às palestinas e exigirão paz e respeito ao direito do seu povo à vida e a um Estado independente.

Nós, cubanos, ratificamos nossa solidariedade com as mulheres e o povo palestino. Cuba é e continuará sendo coerente com sua história e seus princípios e nunca contemplará indiferente um crime tão atroz como esse que se repete hoje na Faixa de Gaza, garantiu.

Exigimos o fim do genocídio israelense, que, com a cumplicidade dos Estados Unidos, prejudica a paz, a segurança e a estabilidade na região e no mundo, reafirmou a atleta cubana.

No evento, os estudantes palestinos em Cuba também condenaram o genocídio contra a população civil de seu país e exigiram a cessação da agressão sionista.

Da mesma forma, denunciaram a cumplicidade de Washington no massacre ao usar continuamente seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU para bloquear as resoluções apresentadas por vários países em favor da paz nesses territórios.

Manifestações em apoio à Palestina ocorreram simultaneamente em todas as capitais das províncias de Cuba e noutras cidades. (Fonte: Prensa Latina)



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