Política externa focada na recuperação econômica, diz ministro das Relações Exteriores

Editado por Irene Fait
2024-03-15 10:33:03

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Havana, 15 março (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse na quinta-feira que uma das prioridades da política externa da ilha é apoiar a recuperação econômica nacional e superar as duras medidas impostas pelos Estados Unidos.

Falando no programa de televisão Mesa Redonda, o ministro das Relações Exteriores enfatizou que as missões diplomáticas cubanas no exterior, além de defender os princípios da Revolução, também estão trabalhando para encontrar fontes adicionais de financiamento.

Da mesma forma, trabalham intensamente para garantir a importação de alimentos e combustível, e a realização de opções econômicas para exportações e importações em melhores condições.

Desempenham um papel importante na promoção de projetos de desenvolvimento e na participação em eventos de solidariedade.

Os diplomatas cubanos, assegurou, trabalham com profunda convicção dos problemas vividos pelo povo.

Bruno Rodriguez também se referiu à importância dos cubanos que vivem no exterior no apoio ao desenvolvimento nacional e destacou a IV Conferência da Nação e a Emigração como um ponto alto na relação.

Disse que o governo cubano sempre esteve comprometido com uma relação normal e respeitosa com seus cidadãos que vivem no exterior, prova disso foi a aprovação de medidas mais flexíveis no ano passado, como a extensão da validade dos passaportes.

Ele denunciou que o principal obstáculo entre Havana e os cubanos que vivem no exterior é a política dos Estados Unidos que impõe limitações, além do fato de que medidas coercitivas unilaterais provocam uma situação econômica complexa que motiva a migração.

O Ministro das Relações Exteriores também abordou o processo de legalização de documentos na Chancelaria, uma questão de grande interesse para a população da ilha.

E ressaltou que o país está estudando a adesão à Convenção da Apostila para que os documentos da Ilha possam ter efeito em outros países, sem a necessidade de certificação, além de aperfeiçoar os procedimentos que vêm das entidades de registro.



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