Ideias do líder estudantil Julio Antonio Mella relembradas em Cuba

Editado por Irene Fait
2024-03-25 10:32:50

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Foto de archivo

Havana, 25 de março (RHC) No 121º aniversário de seu nascimento, Cuba comemora hoje o legado do líder estudantil Julio Antonio Mella, considerado uma das figuras emblemáticas do processo revolucionário na primeira metade do século XX.

Nascido em Havana, Mella desenvolveu em sua curta vida uma atividade política que o transformou em um líder de estatura internacional.

Em 1923, organizou e dirigiu o Primeiro Congresso Nacional de Estudantes e inaugurou a Universidade Popular José Martí, com o objetivo de oferecer instrução política e acadêmica aos trabalhadores.

A Federação Estudantil Universitária, criada em 20 de dezembro de 1922, foi outro de seus espaços para a defesa do país e, a partir daí,  ajudou a organizar o corpo estudantil para reformar a universidade, e uniu forças com o movimento dos trabalhadores para lutar contra a tirania de Gerardo Machado (1925-1933).

A radicalização de seu pensamento e sua identificação com as ideias comunistas levaram-no a participar do grupo que, em 16 de agosto de 1925, formou o primeiro Partido Comunista de Cuba, militância que defendeu até sua morte.

Por seus atos e rebeldia, foi expulso da Universidade de Havana, preso pelas autoridades (na prisão, fez greve de fome) e forçado ao exílio, de onde se envolveu no movimento internacional.

Depois de ser baleado duas vezes na Cidade do México em 10 de janeiro de 1929, disse como suas últimas palavras: "Machado ordenou que me matassem. Eu morro pela Revolução", em referência ao ditador no poder na então neocolônia cubana, Gerardo Machado.

O líder histórico da Revolução, Fidel Castro, o considerava "o cubano que mais fez em menos tempo". (Fonte: Prensa Latina)



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