Fazer e fechar negócios significa levantar a economia do país

Editado por Irene Fait
2024-04-03 11:05:16

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 Foto: Ismael Batista Ramírez

Havana, 03 de abril (RHC) "Como podemos resolver os problemas atuais no comércio exterior? Por que não está dando o resultado que queremos? Por que não somos tão atraentes no mercado internacional? Essas foram perguntas feitas pelo primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero Cruz, no balanço anual do Ministério de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (Mincex).

Com a presença do Presidente da República, Miguel Díaz-Canel, na reunião predominou a abordagem crítica e construtiva a fim de analisar as deficiências que impedem maior progresso nessa atividade fundamental para o desenvolvimento do país.

O ministro da pasta, Ricardo Cabrisas Ruiz, destacou a urgência de "corrigir o tiro ou ajustar" para eliminar as deficiências internas, como "a falta de proatividade e o senso de emergência" dos funcionários e diretores, tomando como experiência o ano passado e os primeiros meses de 2024.

Cabrirsas ressaltou a importância do que foi alcançado nas áreas de indústria hoteleira, apicultura, produção de carvão vegetal e medicina, mas "deve prevalecer o critério de que estamos insatisfeitos com os resultados", enfatizou.

O debate foi alimentado por temas recorrentes na atividade de comércio exterior, como os atrasos nos procedimentos de negociação e a falta de confiança na segurança jurídica por parte dos investidores, devido à situação de perseguição financeira que a Ilha está sofrendo devido ao endurecimento das medidas unilaterais impostas pelos EUA e à designação espúria de Cuba como parte dos países que supostamente patrocinam o terrorismo.

Argumentou-se que o setor é um alvo constante da atividade inimiga, que busca sufocar todas as vias de entrada de moeda estrangeira na nação, em busca de sua desestabilização, na guerra econômica que travam todas as administrações dos EUA. O objetivo cruel é impedir a obtenção de divisas a partir de projetos e a consolidação de contratos que propiciem o investimento estrangeiro, a cooperação internacional e substituam as importações.

As prioridades são: concluir as negociações de acordos e convenções de investimento estrangeiro com a Rússia e a China; consolidar o trabalho de aproximação com o grupo Brics (composto pelas economias do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul); o estudo das possibilidades de inserção no mercado de países próximos; e a implementação, em nível doméstico, das indicações do governo com o objetivo de corrigir distorções e impulsionar a economia durante 2024. (Fonte: Granma)



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