Raúl Castro e Díaz-Canel presentes no ato pelo Primeiro de Maio

Havana, 1º de maio (RHC) O general do Exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana, e o presidente Miguel Díaz-Canel, estiveram presentes na Tribuna Anti-Imperialista desta capital para celebrar o Dia do Trabalho com o nosso povo.

Mais de 1.000 pessoas de 200 organizações de solidariedade de todo o mundo participaram junto com os trabalhadores cubanos.

Darian Oramas Campo, uma jovem trabalhadora do setor elétrico, fez uso da palavra durante o evento nacional central pelo Dia do Trabalho em Havana. Em seu discurso, destacou os desafios do contexto atual para o nosso povo, que sofre o impacto do endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos na ilha.

Ela reiterou a condenação da nação caribenha aos crimes cometidos por Israel contra a população palestina, a maioria dos quais são crianças, mulheres e idosos, sistematicamente privados de seu direito à vida.

Ao discursar no ato, o secretário geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulises Guilarte de Nacimiento, destacou que hoje milhares de trabalhadores estão demonstrando em passeatas por todo o país que continuamos firmes e unidos em torno da Revolução, defendendo seus ideais de independência, soberania e justiça social.

Da mesma forma, abordou as particularidades do contexto socioeconômico cubano, marcado tanto pelo bloqueio dos EUA quanto por nossas próprias deficiências internas.

Tudo isso teve um impacto na escassez de alimentos, na perda do poder de compra dos salários e aposentadorias, limita o acesso a insumos e matérias-primas para a indústria, restringe o comércio e o investimento estrangeiro... tudo isso, como resultado do impacto das medidas dos EUA, se reflete na vida dos trabalhadores do país.

Portanto, dedicamos este dia ao heroísmo dos trabalhadores cubanos.

Guilarte de Nacimiento ressaltou que há boas experiências em todas as províncias do país, demonstrando que é possível alcançar a eficiência produtiva, apesar das limitações de recursos materiais e financeiros.

No restante das províncias, os comícios ocorreram em uníssono nas principais praças, onde multidões de cubanos comemoraram o 65º aniversário do primeiro desfile dos trabalhadores realizado após o triunfo da Revolução Cubana em 1959.

Os cubanos exigiram, mais uma vez, o fim do bloqueio econômico dos EUA e a exclusão da Ilha da lista ilegal de países supostamente patrocinadores do terrorismo, além de demonstrar seu apoio esmagador ao projeto socialista. (Fonte: Diversas)