Cuba denuncia o bloqueio e as tentativas de subversão vindas dos EUA

Editado por Irene Fait
2024-05-02 17:43:08

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Fernandez Cosio no encerramnto do evento de Solidariedade a Cuba

Havana, 02 de maio (RHC) O vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, denunciou hoje a crescente hostilidade dos Estados Unidos contra seu país, com o objetivo de subverter o processo revolucionário.

Na reunião com mais de 1.100 ativistas solidários, sindicalistas e representantes de organizações de esquerda de 58 países, no Palácio de Convenções de Havana, o funcionário fez uma atualização sobre o endurecimento do cerco econômico e as campanhas de descrédito contra a Ilha.

Explicou que Cuba baseia suas relações internacionais em princípios e busca laços respeitosos com todos os países do mundo.

Esses laços, disse, baseiam-se em valores como a defesa da soberania e o direito à autodeterminação, a solidariedade e o internacionalismo proletário, "como se demonstrou historicamente com importantes cotas de sacrifício e compartilhando o que temos, não o que sobra".

Diante das tentativas dos EUA de isolar Cuba, a Ilha promove o desenvolvimento de relações econômicas e comerciais da forma mais ampla possível e fortalece os laços com seus cidadãos residentes no exterior.

A nação caribenha mantém relações diplomáticas com todos os países, com exceção do Estado de Israel, com o qual rompeu relações em setembro de 1973 em solidariedade ao povo palestino, lembrou o diplomata.

E destacou que as relações são amistosas e de cooperação com muitas nações, com exceção do governo dos EUA, que resiste a um relacionamento respeitoso e insiste em tratar Cuba como se fosse uma possessão colonial.

As diferenças também se manifestam na política subversiva que os Estados Unidos mantêm no resto do mundo e em sua cumplicidade com o governo sionista de Israel no crime perpetrado por Tel Aviv contra a população palestina em Gaza e na Cisjordânia.

De Cossío expressou a solidariedade da Ilha com os estudantes universitários e judeus norte-americanos maltratados pelas forças policiais dos EUA por discordarem do massacre israelense.

Reafirmou o compromisso de Cuba com a defesa da solidariedade, os princípios internacionalistas e o apoio a todas as causas justas no mundo, e agradeceu o apoio dos povos do mundo ao direito de Cuba à sua liberdade, autodeterminação e independência. (Fonte: PL)



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