Cuba aposta em fontes de energias renováveis

Editado por Irene Fait
2024-05-16 11:14:34

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 16 de maio (RHC) Cuba aposta hoje no desenvolvimento de fontes de energias renováveis (FER), como a eólica, a fotovoltaica e o biogás, para enfrentar o déficit de geração de eletricidade causado pela falta de combustível.

Assim afirmou o presidente Miguel Díaz-Canel, em entrevista recente com o jornalista e escritor franco-espanhol Ignacio Ramonet.

O chefe de Estado anunciou que Cuba tinha assinado acordos com outros países que lhe permitirão produzir mais de dois mil megawatts em menos de dois anos, com o objetivo de ter mais de 20% de energia limpa até 2030.

Explicou que uma parte dos parques fotovoltaicos que estão sendo instalados no país acumulará energia e, portanto, poderão ser usados no período noturno, reduzindo o consumo de combustível. Com o uso de fontes de energia renováveis, ressaltou o chefe de Estado, será possível usar mais combustível para a economia, sobretudo para a produção de alimentos, agricultura e processos produtivos "que hoje são muito limitados porque a maior parte dos hidrocarbonetos é usada para a geração de eletricidade".

Díaz-Canel destacou que Cuba também está buscando investimentos estrangeiros para potenciar, atualizar e melhorar o processamento do petróleo bruto nacional nas refinarias do país ajudando assim a resolver a questão energética, que foi gravemente afetada pela intensificação do bloqueio dos EUA.

O presidente reconheceu que o endurecimento do cerco econômico, comercial e financeiro e a inclusão da ilha na lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo tornaram a vida diária da população particularmente difícil nos últimos anos.

"Somos um país que sofre as limitações e as adversidades impostas pelo bloqueio há mais de 60 anos; um bloqueio que é ilegal, injusto, anacrônico como política e carregado, acima de tudo, com a perspectiva arrogante do governo dos Estados Unidos", disse.

Díaz-Canel destacou que, apesar do endurecimento da política norte-americana, Cuba "nunca ficou de braços cruzados" e desenvolveu sua capacidade de resistência (Fonte: Prensa Latina).



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