O Heberprot-P de Cuba poderia estar no mercado dos EUA em 2028

Editado por Irene Fait
2024-05-17 17:21:09

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 17 de maio (RHC) O Heberprot-P, um medicamento desenvolvido por Cuba e atualmente o único de seu tipo no mundo para combater úlceras do pé diabético, poderia estar no mercado norte-americano em 2028, segundo o Dr. Lee Weingart.

Presidente da empresa norte-americana de biotecnologia Discovery Therapeutics Caribbean (DTC), com sede em Cleveland (Ohio), Weingart confirmou em declarações à Prensa Latina que contam com a aprovação da Administração de Medicamentos e Alimentos ( (FDA suas siglas em inglês) para iniciar a fase 3 desses estudos clínicos.

Detalhou que o estudo envolverá cerca de "180 pacientes em 25 centros" no país e "acreditamos que levará perto de 18 meses para ser concluído. Esperamos estar no mercado com esse medicamento aprovado pela FDA em meados de 2028.

Questionado pelo repórter sobre a população com essa condição de saúde no país, o Dr. Weingart disse que "38,4 milhões de norte-americanos têm diabetes, e 1,6 milhão a cada ano desenvolverá uma úlcera de pé diabético".

O especialista participou de um evento promovido pela embaixada de Cuba nos Estados Unidos, no qual foram apresentadas as possibilidades de colaboração bilateral nos setores de biomedicina e pesquisa biotecnológica.

No auditório estavam presentes a congressista democrata Jan Schakowsky, o Dr. Peter Agre, ganhador do Prêmio Nobel de Química de 2003, entre outras personalidades.

Schakowsky e a congressista Barbara Lee circularam uma carta entre seus colegas em 2013 pedindo que o Departamento do Tesouro emitisse uma licença para um grupo que queria realizar teste clínico do Heberprot-P nos Estados Unidos.

O medicamento cubano, que ajuda a fechar feridas de difícil cicatrização em pacientes diabéticos, foi desenvolvido há duas décadas e licenciado para uso em 26 países.

Outras colaborações de pesquisa médica entre os EUA e Cuba estão ocorrendo entre o Roswell Park Cancer Institute (RPCI) e o Centro de Imunologia Molecular de Cuba para estudos sobre câncer.

 Em 2022, o RPCI foi o primeiro a obter autorização da FDA para testes clínicos nos EUA com terapia cubana. (Fonte: Prensa Latina)



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