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Brasília, 09 de junho (RHC) Personalidades brasileiras do mundo da arte, da cultura e da política exigiram hoje que os Estados Unidos retirem Cuba de sua lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo e acabem com o bloqueio contra a Ilha.
Assinada, entre outros, pelo renomado escritor, compositor e cantor Chico Buarque e pelo escritor e teólogo da libertação Frei Betto, a declaração do grupo indica que o Departamento de Estado dos EUA anunciou em 15 de maio que estava incluindo Cuba em seu relatório de 2023 sobre nações que cooperam na luta contra o terrorismo.
No entanto, alertam os 35 signatários do comunicado, Washington não retirou o país caribenho da lista espúria de supostos patrocinadores do terrorismo.
Embora os funcionários da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, estejam cientes dos esforços da Ilha na luta contra o terrorismo e pela paz na América Latina, no Caribe e no mundo, "a Casa Branca não fez nada para retirar Cuba dessa lista, na qual nunca deveria ter sido incluída", apontam os signatários.
Denunciaram que a permanência de Cuba na lista é "uma infâmia que vem durando demais, assim como o bloqueio que tenta subjugar a heróica Ilha há mais de 60 anos".
As personalidades brasileiras enfatizam seu pedido aos Estados Unidos para que retirem a designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo e exigem o fim do cerco econômico, comercial e financeiro que agora paira mais do que nunca sobre a pequena nação.
"Cuba tem o direito soberano inalienável de adotar livremente seu próprio sistema econômico, político e social", enfatizou o grupo.
Recentemente, os Estados Unidos informaram que a Ilha tinha sido removida da lista de países que, de acordo com Washington, "não cooperam totalmente" na luta contra o terrorismo.
O governo cubano considera esse passo insuficiente, pois não equivale à eliminação da lista de Estados patrocinadores desse flagelo, o que implica sérias limitações para o intercâmbio econômico e comercial do país caribenho. (Fonte: Prensa Latina).