Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 21 de junho (RHC) O composto JM-20, obtido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (Cidem) de Cuba, recebeu um registro de patente na Nova Zelândia que reivindica seu uso na doença de Parkinson.

O Grupo de Biotecnologia e Indústrias Farmacêuticas, BioCubaFarma, informou em sua conta no Facebook que o produto também pode ser usado para dor neuropática e diferentes tipos de demência, como a doença de Alzheimer e a demência de origem vascular.

Trata-se de uma molécula desenvolvida em conjunto com a Faculdade de Química da Universidade de Havana, com base em uma hipótese inicial que visava ao desenvolvimento de um candidato terapêutico para o tratamento da isquemia cerebral, mas, à medida que os estudos pré-clínicos avançavam, mostrou potencial para o tratamento de outras doenças neurodegenerativas.

O JM-20, como uma molécula híbrida, é capaz de incidir sobre diferentes alvos terapêuticos relacionados à neuroproteção, uma qualidade que confirma a validade e a novidade do produto.

O projeto recebeu registro de patente em mais de 25 países, incluindo os principais mercados farmacêuticos globais, como Estados Unidos, Europa, Japão, China, países da Eurásia, Brasil, Coreia e Canadá.

Seu registro na Nova Zelândia se junta à lista de territórios onde esses resultados da ciência cubana podem ser explorados comercialmente.

A presidente da BioCubaFarma, Mayda Mauri, parabenizou a equipe do Cidem por essa conquista com o JM-20, um novo composto para o tratamento de doenças neurodegenerativas e que promove a missão de melhorar vidas por meio da ciência.

Cidem é uma instituição científica que faz parte do Grupo da Indústria Farmacêutica e de Biotecnologia, dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de medicamentos genéricos e fitofármacos, atendendo aos padrões de qualidade estabelecidos em nível nacional e internacional.

Para isso, conta com profissionais de diferentes especialidades relacionadas ao seu perfil de desenvolvimento: farmacêuticos, biólogos, microbiologistas, bioquímicos, entre outros, que acumularam ampla experiência em trabalhos criativos, além de manter e fortalecer seus intercâmbios científicos com outros centros do setor biofarmacêutico cubano e de outras partes do mundo. (Prensa Latina)