Cientista cubano recebe prêmio de cooperação internacional da China

Editado por Irene Fait
2024-06-24 18:39:57

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Profesor cubano Pedro A Valdés Sosa

Beijing, 24 de junho (RHC) O professor cubano Pedro A. Valdés Sosa recebeu o Prêmio Internacional de Cooperação Científica e Tecnológica da China por suas contribuições à pesquisa do cérebro.

Em declarações à Prensa Latina, o diretor do Laboratório Conjunto de Neurotecnologia China-Cuba, na província de Sichuan, expressou a honra e o compromisso que acompanha a alta distinção do governo chinês.

Trata-se de um reconhecimento "que também corresponde ao grupo de pesquisadores do Centro Cubano de Neurociências da BioCubaFarma e aos colaboradores chineses que, ao longo dos anos, cooperaram no estudo do cérebro e nos resultados concretos que beneficiam a população".

Valdés Sosa destacou que desde 2015 o laboratório conjunto tem contribuído para a formação de estudantes de ambos os países e de outros membros da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), além de ser um centro para o trabalho do Consórcio Global do Cérebro, que reúne mais de 30 nações.

"O Centro de Neurociência de Cuba e a Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica da China criaram esse laboratório, que se dedica a compartilhar conhecimento para o uso de diagnóstico e prevenção de doenças cerebrais", comentou.

O neurocientista cubano recebeu uma carta de congratulações do presidente chinês Xi Jinping no final do ano passado por suas realizações de pesquisa como parte da cooperação entre as duas nações.

Xi enfatizou "a forte amizade" entre as duas nações, "forjada pelos líderes da antiga geração".

"Espero sinceramente que a cooperação entre a China e Cuba em várias áreas, incluindo tecnologia, continue a se aprofundar nesta nova era, beneficiando ainda mais nossos respectivos povos", escreveu o presidente chinês.

Valdes Sosa expressou sua disposição de contribuir para o fortalecimento da amizade bilateral e para a implantação mais ampla da Iniciativa Cinturão e Rota.

E enfatizou que o laboratório em Chengdu já tem uma produtividade científica muito alta e mantém um vínculo de colaboração muito próximo com o programa nacional de ciência e tecnologia. (Fonte: PL)



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