Ministério da Saúde informa sobre a situação epidemiológica em Cuba

Editado por Irene Fait
2024-06-25 10:11:13

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Foto: Minsap

Havana, 25 de junho (RHC) A confirmação da presença do vírus Oropouche em nove províncias e 23 municípios, com base em amostras estudadas no laboratório de referência nacional do Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), ativa os sistemas de saúde em Cuba, anunciou o Ministério da Saúde Pública (Minsap).

O Dr. Francisco Durán, Diretor Nacional de Epidemiologia do Ministério, explicou que, por meio do monitoramento e vigilância de síndromes febris não específicas, os casos foram identificados em Matanzas, Mayabeque, Villa Clara, Sancti Spíritus, Ciego de Ávila, Holguín, Guantánamo, Santiago de Cuba e Cienfuegos.

O comunicado, publicado no site do Minsap, informa que todos evoluíram favoravelmente, com melhora dos sintomas entre o terceiro e o quarto dia do início da doença.

O quadro clínico que se manifesta em decorrência da doença é leve, precedido por um período de incubação de cinco a sete dias, caracterizado por febre, dores de cabeça, dores musculares e articulares, às vezes também são relatados vômitos e diarreia.

Segundo o especialista, em um grupo de pacientes associados ao vírus, no sexto dia aparece um quadro semelhante ao inicial, que não deixa sequelas e não está associado ao aparecimento de formas graves ou mortes.

Não há tratamento específico, apenas medidas gerais para aliviar os sintomas, explicou Durán. Ao mesmo tempo em que insistiu na importância de sempre consultar um médico em cenários como os descritos.

Com relação à dengue, o Diretor Nacional de Epidemiologia destacou que nas últimas semanas houve um aumento na taxa de incidência de casos suspeitos, com as taxas mais altas registradas no município especial Ilha da Juventude e nas províncias de Santiago de Cuba, Guantánamo, Ciego de Ávila, Camagüey, Holguín e Cienfuegos.

Diferentemente do Oropouche, o quadro clínico da dengue pode evoluir para formas graves e causar a morte, por isso é preciso consultar um médico imediatamente, alertou Durán.

Destacou também que ambos os vírus são transmitidos por mosquitos, a Dengue pelo Aedes aegypti e a Febre do Oropouche (OROV) por mosquitos do gênero Culex e dípteros do gênero culicidae (Jejen culicoide), características que complicam o cenário epidemiológico no país e seu controle, mais as condições ambientais inadequadas, e as atuais altas temperaturas e aumento das chuvas no território nacional.

O país também mantém a vigilância das Infecções Respiratórias Agudas, mostrando uma diminuição de 8,4% (%) no número de atendimentos médicos por essa causa, quando o corredor endêmico está na zona de segurança; não se relata nenhum caso de COVID-19 e circula o vírus Influenza A e o Coronavírus não pandêmico, enfatizou.

Para o Dr. Francisco Durán, o mais importante é a participação e a cooperação da população, que deve procurar imediatamente o sistema de saúde quando surgirem sintomas como febre, dor de cabeça, dor nas articulações, mal-estar, diarreia e vômito.

Da mesma forma, pediu cumprir medidas de internação domiciliar ou hospitalar, apoiar e realizar iniciativas próprias de saneamento em residências, lugares de trabalho e seus arredores. (Fonte: ACN)



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