Um mundo melhor é possível, afirma o presidente de Cuba

Editado por Irene Fait
2024-07-26 09:14:30

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Havana, 26 de julho (RHC) O primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, enfatizou na quinta-feira, na província central de Sancti Spiritus, que um mundo melhor é possível.

O chefe de Estado participou de um encontro com representantes de brigadas e grupos de solidariedade que se reuniram nessa província, sede do ato central de 26 de Julho, Dia da Rebeldia Nacional.

Díaz-Canel destacou que todos nós, em diferentes trincheiras, "estamos lutando para conseguir isso, mesmo em meio à complexa situação pela qual o país está passando e com a intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA contra Cuba".

Mencionou dois aspectos do bloqueio, a asfixia econômica e a intoxicação midiática, neste último caso apresentando uma Cuba virtual e distorcida, muito distante da verdadeira que tem necessidades, mas conta com um povo respeitoso e amoroso que está resistindo.

"Sabemos que vocês reconhecem que Cuba não é patrocinadora do terrorismo e que tem sido vítima do terrorismo", disse Díaz-Canel.

E destacou o sentimento especial da nação caribenha por Porto Rico e lembrou o poema que se refere a Cuba e Porto Rico como as duas asas de um pássaro.

"Vocês nos dão solidariedade e nós exigimos a independência de Porto Rico", enfatizou.

E mencionou a máxima de Construir riqueza econômica para distribuir com justiça social. “Primeiro está Todos, acima do Eu”.

Em outro trecho da fala ressaltou que Cuba tem condenado sistematicamente o genocídio do governo israelense contra a Palestina.

"Se vocês contribuíram para a Revolução Cubana, nós temos o dever de defendê-la. Continuem a contar com Cuba e tenham certeza de que haverá uma Revolução Socialista em Cuba para sempre", concluiu.

Entre os palestrantes estavam Milagros Rivera, presidente do Comitê de Solidariedade a Cuba e coordenadora da Brigada Juan Rius Rivera, e Thorben Peters, representante do Partido de Esquerda da Baixa Saxônia e membro ativo do movimento de solidariedade na Alemanha.

Também estiveram presentes Rosemari Mealy, membro do Conselho de Administração da Fundação Inter-Religiosa para a Organização Comunitária (IFCO) Pastores pela Paz, e José López, presidente da Associação Cultural José Martí dos Estados Unidos.

Compareceram ao encontro o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, Deivy Pérez, membro do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e primeiro secretário da província; Alexis Lorente, governador, e Fernando González, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos.

Estiveram lá, também, 47 membros da Brigada Europeia José Martí de Trabalho Voluntário e Solidariedade com Cuba, composta por nove países, e 10 cubanos residentes nos Estados Unidos, membros da Associação Cultural José Martí.

A reunião de solidariedade contou com a presença de uma dezena de estudantes de países da África e do Caribe que se formaram na Universidade de Ciências Médicas de Sancti Spíritus, onde foi realizada a reunião. (Fonte: Prensa Latina)



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