Destacam método cubano de alfabetização no Panamá

Editado por Irene Fait
2024-07-29 19:17:11

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Método cubano Yo Sí Puedo

Havana, 29 de julho (RHC) Desde seu lançamento em 2007, mais de 82.000 panamenhos aprenderam a ler e escrever com o método cubano "Yo sí puedo" (Sim, eu posso), destaca hoje um comunicado do governo do Panamá.

O relatório do Ministério do Desenvolvimento Social (Mides) ressalta que, nestes 17 anos, 82.494 pessoas que não sabiam ler nem escrever receberam seus certificados de alfabetização como parte do programa "Mova-se pelo Panamá", que se baseia nesse sistema criado por especialistas cubanos, como a professora Leonela Relys.

A nota destaca que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), há 765 milhões de adultos no mundo que não sabem ler nem escrever.

O Censo de População e Habitação de 2023 revelou que 3,7% da população panamenha, isto é 123.674 pessoas não sabem ler nem escrever, de acordo com o relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censo (INEC), da Controladoria Geral da República.

Nesse sentido, especifica que os números revelam que o Panamá é um território livre de analfabetismo, porquanto a UNESCO estima uma taxa de menos de 5,0% para essa categoria.

Apesar do progresso alcançado, o Mides continua a fortalecer seu programa, acrescenta a mensagem, portanto, de janeiro a junho, 574 pessoas aprenderam a ler e escrever.

Atualmente, 239 pessoas estão recebendo aulas com a ajuda de 87 professores voluntários, e se espera que no final de 2024 haja um elevado número de alfabetizados.

O comunicado da Mides elogia especialmente o trabalho de dezenas de professores voluntários, entre eles Luz Castillo e Tatiana Guevara de León, em La Chorrera, cujos alunos expressaram seu interesse em continuar se aperfeiçoando,  alguns deles até mesmo indo para a universidade.

Soube-se que a maioria dos analfabetos vive nas regiões indígenas, foi justamente nessas áreas que o programa causou um forte impacto.

Atualmente, a região de Ngäbe Buglé, com 12.236 alfabetizados, é a região do país com o maior número de pessoas familiarizadas com a leitura e a escrita. (Fonte: PL)

 



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