Foto: Estudios Revolución
Havana, 31 de julho (RHC) O primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, compartilhou, no contexto de sua visita oficial ao Irã, com amigos solidários, residentes cubanos e a missão estatal.
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"Cuba e Irã são dois países irmãos, para lá das diferenças culturais ou distâncias geográficas, porque o que é comum a ambos os povos, e é muito importante, é a resistência. Esta é a força de nosso vínculo. Tenho muito orgulho de que hoje existam relações fortes entre as duas nações. Pátria ou morte!
Sima Sadrieyeh
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"Gosto muito de Cuba porque morei lá por quase 14 anos. Estudei medicina veterinária. Eu me acostumei com aquela terra e conheci os cubanos, seus costumes e seu modo de vida. Por isso, nunca consegui me esquecer daquela ilha. A cultura é um pouco diferente, mas isso não pode separar dois povos. A unidade e os princípios podem criar um vínculo forte.
Ebrahim Babaahmad
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"Sou cubano e moro aqui há 32 anos. Estou muito feliz com as relações com o Irã. Atualmente, minha filha está estudando dermatologia em Cuba. Antes disso, ela estudou medicina. Ela é membro militante da União de Jovens Comunistas e se identifica muito com a Revolução Cubana. As relações entre as duas revoluções e os laços de amizade e solidariedade estão se tornando cada vez mais fortes".
Lisey Brito Lara
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Três declarações. Só um aceno ao amor que Cuba inspira tão longe. O texto seria interminável se colocássemos aqui, convertidos em frases, os sentimentos dos amigos de Cuba que, nestes dias, se reuniram na embaixada da Ilha no Irã, no contexto da visita oficial do Primeiro-Ministro, Manuel Marrero Cruz.
Representantes da Associação de Amizade Irã-Cuba e da organização HOLA, em particular, falaram por mais de uma hora sobre o quanto a "bela Ilha" e a nação persa têm em comum. Estamos unidos por alegrias e tristezas, alguém disse, embora não com essas palavras. O que foi dito realmente aludiu à defesa da soberania e às agressões de um império.
Falou-se também em ajuda, complementaridade, projetos de interesse comum, para o benefício de ambos os povos. Ergueram-se as vozes contra um bloqueio que visa asfixiar um país, e o apoio à Palestina retumbou, assim como a condenação de Israel, que não será capaz de resistir ao acerto de contas na história.
O Primeiro-Ministro apresentou uma breve visão geral das complexidades enfrentadas por Cuba, desafiada a se revolucionar, como disse o Presidente Miguel Díaz-Canel, desafiada a superar, mais cedo ou mais tarde, todos os obstáculos à prosperidade.
Em um breve resumo, disse o quanto o governo está fazendo, junto com o povo, para avançar, mesmo que os resultados não sejam, em todos os casos, imediatos.
"Continuaremos a acompanhar o Irã. E vocês, mantenham sua voz alta e continuem nos apoiando, Cuba não vai desiludi-los", disse o primeiro-ministro no final.
A solidariedade tem muitos rostos e mãos prontas para oferecer; as distâncias só são verdadeiras quando se baseiam em princípios, e há muita coragem na resistência de Cuba (Fonte: Presidência Cuba).