Genocídio israelense na Palestina agrava epidemias, denuncia Cuba

Editado por Irene Fait
2024-07-31 18:05:03

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Imagen: Cubasi.

Havana, 31 de julho (RHC) A causa da epidemia de poliomielite que ameaça os palestinos na Faixa de Gaza está no genocídio cometido por Israel contra o povo, denunciou nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez.

Em mensagem publicada na rede social X, o ministro cubano das Relações Exteriores disse que os "cruéis ataques israelenses causaram duras condições de vida para os moradores de Gaza, privando-os de água potável e infraestrutura de saneamento e higiene".

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus da poliomielite foi identificado em amostras de águas residuais coletadas em seis locais em Khan Younis e Deir al-Balah.

É uma doença altamente infecciosa, ligada à situação de saúde desastrosa criada pelo conflito, disse a OMS recentemente.

O governo de Cuba acusou repetidamente o governo sionista de perpetrar genocídio contra o enclave palestino com a cumplicidade dos Estados Unidos e de outros países ocidentais, o que já causou a morte de mais de 35.000 pessoas, a maioria delas crianças e idosos.

Desde 7 de outubro, o exército tem bombardeado indiscriminadamente áreas e edifícios civis, incluindo escolas, hospitais e assentamentos para pessoas deslocadas pelo conflito. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, o setor de saúde em Gaza entrou em colapso, tratando apenas 15% dos feridos que chegam diariamente aos poucos centros de saúde que ainda prestam serviços.

Neste cenário de guerra, é impossível tratar os que sofrem de doenças crônicas, nem as pessoas afetadas por epidemias, causadas pela superlotação dos abrigos e pela destruição do sistema de esgoto, dizem as autoridades sanitárias palestinas. (Fonte: Prensa Latina)



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