Cuba e Irã escolheram defender a soberania

Editado por Irene Fait
2024-08-01 10:18:12

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Foto: Estudios Revolución

Havana, 01 de agosto (RHC) O presidente do Parlamento iraniano, Mohamad Baqer Qalibaf, descreveu as relações entre Cuba e o Irã como "históricas e positivas", baseadas em "uma amizade permanente", ao receber, na tarde de quarta-feira, o primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz. A reunião encerrou a visita oficial da delegação cubana à nação persa.

Em nome do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular e do Conselho de Estado, Esteban Lazo Hernández, e do governo e do povo cubanos, Marrero Cruz parabenizou Qalibaf por sua reeleição este ano como presidente da Assembleia Consultiva Islâmica e enfatizou a importância de fortalecer os laços entre os dois parlamentos.

Poucos dias antes de comemorar os 45 anos de relações diplomáticas entre os dois países, reatadas em 8 de agosto de 1979, o chefe de Governo reiterou sua gratidão ao Irã por seu apoio na luta contra o bloqueio e a aplicação de medidas unilaterais pelos Estados Unidos.

"Escolhemos defender a soberania e a independência", enfatizou e, como em outras ocasiões, destacou o potencial cubano e iraniano para aumentar os laços econômicos e comerciais em setores de interesse comum.

No diálogo, que ocorreu na sede do Parlamento persa, o primeiro-ministro confirmou o apoio irrestrito à causa palestina e condenou veementemente o assassinato em Teerã do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

Mohamad Baqer Qalibaf, por sua vez, anunciou a criação do novo Grupo de Amizade Parlamentar Irã-Cuba, que continuará fortalecendo os laços entre "amigos próximos com princípios comuns".

Esta reunião encerrou o programa de trabalho de três dias que o chefe de Governo, juntamente com a delegação que o acompanha, cumpriu em sua primeira visita oficial à República Islâmica do Irã.

A estada do primeiro-ministro naquele país confirmou a disposição das novas autoridades de dar continuidade aos acordos assinados entre as duas nações e de trabalhar em sua implementação, a fim de fortalecer as relações políticas, econômicas e comerciais. (Fonte: Granma)



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