Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 13 agosto (RHC) Vozes na Ilha e em todo o mundo evocam hoje a estatura política, moral e humana do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, por ocasião do 98º aniversário de seu nascimento.
Seu legado de soberania e emancipação tem sido destacado há vários dias, seja em praças públicas, coletivos de trabalhadores, estabelecimentos educacionais ou grupos de solidariedade dentro ou fora do país caribenho.
Fidel Castro tornou-se uma lenda viva após sua chegada triunfal a Havana em 8 de janeiro de 1959, à frente dos guerrilheiros que derrotaram o regime de Fulgencio Batista (1952-1958). Por meio de seu pensamento e trabalho, esse processo revolucionário ultrapassou as fronteiras da nação cubana.
Contribuíram para o processo o gênio e a sagacidade política do líder, a espinha dorsal da unidade do povo diante da hostilidade permanente das sucessivas administrações dos EUA que, em represália, desde então aplicam um bloqueio ferrenho à Cuba.
O mundo reconhece o estrategista militar cubano contra os bandidos nas montanhas de Escambray (centro), os mercenários agressores em Playa Girón (Baía dos Porcos, 1961) e durante a Crise de Outubro, ou Crise dos Mísseis, em 1962.
Apesar da política de asfixia econômica, da pressão política e das inúmeras tentativas de assassinato, o líder da Revolução Cubana preservou a soberania e a independência nacionais e instituiu benefícios sociais que hoje são inatingíveis para muitas nações do mundo.
Fidel Castro promoveu o processo revolucionário e traçou o caminho para o socialismo; consolidou o progresso econômico, a justiça social e o desenvolvimento da educação, da saúde, do esporte, da cultura e da ciência, entre outras áreas.
Assim, a Cuba de Fidel Castro tornou-se um paradigma para os revolucionários latino-americanos e os movimentos progressistas de várias partes do mundo, que se apoiaram em sua vocação solidária, latino-americanista e terceiro-mundista para conquistar a independência de seus países.
As contribuições do estadista cubano para o fortalecimento das forças de esquerda na América Latina e no resto do mundo estão amplamente documentadas, e a contribuição de Cuba - com Fidel Castro à frente - para as lutas anticolonialistas na África, para a derrota do apartheid na África do Sul e para a unidade das nações pobres é épica.
O comandante-em-chefe, descrito por seu irmão e companheiro de armas, o general do exército Raúl Castro, como "o filho mais ilustre de Cuba no século XX", destaca-se por sua capacidade de transformar reveses em vitórias, pela firmeza de seus ideais e por sua certeza no triunfo de causas justas.
A existência física de Fidel Castro (Birán, Holguín, 13 de agosto de 1926 - Havana, Cuba, 25 de novembro de 2016), foi marcada por acontecimentos transcendentais para a Ilha; entre eles, a preparação e a consumação dos assaltos ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, e ao Quartel Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo.
Esse contexto também inclui sua histórica autodefesa perante o tribunal que o julgou, onde proferiu a declaração conhecida como "A história me absolverá", que esboçou o programa da futura Revolução em Cuba.
Da mesma forma, sua condenação a 15 anos de prisão, sua posterior anistia em 1955, seu exílio no México e sua chegada com seus irmãos de luta à costa leste da Ilha em 2 de dezembro de 1956, ressaltam como episódios da vida e das ações de Fidel Castro, essencial para Cuba e para o mundo. (Fonte: Prensa Latina)
