Comemorando o 99º aniversário do primeiro Partido Comunista de Cuba

Editado por Irene Fait
2024-08-16 16:39:04

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

Fundação Partido Comunista de Cuba

Havana 16 de agosto (RHC) Em 16 de agosto, há 99 anos, um punhado de revolucionários se reuniu em Havana para fundar o primeiro Partido Comunista de Cuba, o glorioso predecessor do partido atual. Sempre admiraremos nossos precursores, escreveu Roberto Morales Ojeda, Secretário de Organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.

Cuba comemora neste dia a fundação, em 1925, do primeiro Partido Comunista de Cuba, de orientação marxista-leninista e expressão da continuidade das lutas de emancipação no país caribenho.

De acordo com os registros históricos, uma antiga mansão no bairro de Vedado, na capital, recebeu cerca de 17 delegados de vários grupos comunistas, convocados pelos revolucionários Carlos Baliño, Julio Antonio Mella e José Miguel Pérez, na época seu primeiro secretário-geral.

Nesse contexto, foram decisivas as contribuições de Baliño, veterano combatente que se juntou ao Herói Nacional, José Martí, na criação do Partido Revolucionário Cubano, e de Mella, líder estudantil e fervoroso defensor da ideologia de Marti, para a nascente organização política.

Como outras forças do mesmo tipo que surgiram na década de 1920, o partido se filiou à Terceira Internacional, fundada por Vladimir Ilyich Lenin, líder da primeira revolução socialista do mundo na Rússia.

Apesar de não ter um sólido conhecimento teórico do comunismo, seus membros propuseram programas de reivindicações para trabalhadores e camponeses e atuaram em prol dos direitos das mulheres e dos jovens.

Esse momento de fundação, juntamente com a criação, alguns dias antes, da Confederação Nacional Operária de Cuba, significou um novo auge das lutas sindicais contra o regime de Gerardo Machado (1925-1933), um general da guerra de independência que empreendeu uma feroz repressão contra o partido.

Quinze dias depois de sua fundação, o grupo político teve de entrar na clandestinidade, pois, sob o pretexto de ser espanhol, o secretário-geral eleito foi deportado e vários de seus membros foram presos, entre eles Baliño, que morreu no ano seguinte.

Por sua vez, Mella sofreu processos judiciais e o incipiente movimento operário foi reprimido, como parte da perseguição e das proibições estabelecidas pelo regime de Machado, que impediu a vida pública dessa força política, considerada ilegal na Ilha até 1938.

Os membros eram conhecidos por sua honestidade, prestígio e abnegação, qualidades que lhes renderam enorme prestígio entre as forças que aspiravam à soberania e à independência de Cuba.

A história destaca a atuação de líderes comunistas à frente do movimento operário, como Jesús Menéndez e Aracelio Iglesias, Lázaro Peña e intelectuais como Juan Marinello e Carlos Rafael Rodríguez.

Com o triunfo da revolução cubana em 1959, ocorreu um processo de unificação das forças que lutaram contra o regime de Fulgencio Batista (1952-1959); o Partido Socialista Popular se uniu ao Movimento 26 de Julho e à Direção Revolucionária 13 de Março nas Organizações Revolucionárias Integradas (ORI) em 1961.

As ORI se transformaram quase um ano depois, em 1962, no Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba, até que em outubro de 1965 assumiu o nome de Partido Comunista de Cuba. (Fonte: PL)



Comentarios


Deja un comentario
Todos los campos son requeridos
No será publicado
captcha challenge
up