Delegação Paralímpica cubana

Havana, 09 de setembro (RHC) A delegação que representou Cuba nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 agradeceu, em declaração oficial, o apoio que recebeu do Estado, Governo e Instituto Cubano de Esportes (INDER) para garantir uma ótima preparação ao evento esportivo.

Os membros da delegação destacaram o esforço realizado apesar das graves limitações materiais e financeiras enfrentadas pelo país, exacerbadas pelo bloqueio do governo dos Estados Unidos.

A coesão, a unidade e a dedicação da delegação superaram as limitações para aproveitar ao máximo a preparação, apoiada pela vontade política associada ao papel atribuído ao esporte em nosso país e à multiplicação de alianças no campo da ciência e da inovação, indica a nota.

A mensagem também destaca o apoio fornecido pelas duas Escolas Nacionais de Esportes de Ponta (Cardín e Cerro Pelado), as associações que representam atletas com deficiência, os departamentos provinciais de esportes e suas famílias.

Foram muitas as manifestações de apoio recebidas dos lugares mais remotos, onde as pessoas a quem nos devemos acompanharam com interesse o que aconteceu durante esses dias intensos e exigentes, com os principais dirigentes da Revolução a par de cada detalhe, acrescenta o comunicado.

Cuba terminou no 24º lugar no quadro de medalhas, o que significou melhora em relação aos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, graças à conquista de 10 medalhas (seis de ouro, três de prata e uma de bronze).

O número de medalhas obtidas permitiu que Cuba terminasse em quinto lugar nas Américas e em terceiro na América Latina - depois do Brasil e da Colômbia -, e vale a pena destacar que seus paratletas competiram em apenas 28 dos 577 eventos (4,8%).

Os técnicos conseguiram fazer com que os atletas apresentassem o melhor desempenho possível. Os especialistas em medicina esportiva e os responsáveis pela condução do processo também merecem reconhecimento pelos resultados alcançados, acrescenta.

A delegação de 21 atletas e um guia dobrou a presença feminina e estreou no taekwondo e no tiro com arco paralímpico além de obter medalhas pela primeira vez no tênis de mesa paralímpico e parahalterofilismo.

“Nossa delegação manteve um comportamento ético, de acordo com o fair play, a disciplina, o respeito aos adversários e o espírito de intercâmbio fraterno", afirma o comunicado.

Da mesma forma, ressalta que os lugares de competição em Paris proporcionaram manifestações estimulantes de simpatia, um reflexo do prestígio internacional do esporte cubano e da Revolução.

Cumprimos nosso dever para com a Pátria, agora devemos nos preparar com mais afinco para enfrentar os desafios futuros e continuar contribuindo com novas vitórias para o movimento esportivo cubano, conclui a declaração. (Fonte: PL)