Cuba recorda discurso de Fidel Castro "A história me absolverá"

Editado por Irene Fait
2024-10-16 11:43:49

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Foto de arquivo

Havana, 16 de outubro (RHC) Cuba relembra nesta quarta-feira o discurso de defesa do jovem advogado Fidel Castro no julgamento pelo assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, há 71 anos, conhecido como "A História me Absolverá".

Em 26 de julho de 1953, o líder revolucionário comandou a tentativa de tomar essas duas fortalezas militares no leste de Cuba, que marcou o início da luta armada contra a tirania de Fulgencio Batista (1952-1959).

Ao assumir sua defesa no julgamento por esses eventos, Fidel Castro passou de réu para acusador da ditadura e denunciou os crimes contra o povo da Ilha e o assassinato a sangue frio de cerca de 50 jovens que participaram da ação.

"A matança não ocorreu em um minuto, uma hora ou um dia inteiro, mas em uma semana inteira; os espancamentos, a tortura, os lançamentos do telhado e os tiros não pararam um instante, como instrumento de extermínio manejado por perfeitos artesãos do crime", expressou Fidel.

"O quartel de Moncada tornou-se uma oficina de tortura e morte, e alguns homens indignos transformaram o uniforme militar em aventais de açougueiro", acrescentou.

O discurso, posteriormente impresso para divulgação clandestina sob o título A história me absolverá, foi a apresentação da agenda política da nova etapa da luta contra a ditadura de Batista.

O texto apontava os males de Cuba na época, resumidos em seis problemas fundamentais: terra, industrialização, moradia, desemprego, educação e saúde, e fazia parte do programa de transformações da revolução triunfante em 1º de janeiro de 1959.

Ao se referir ao documento desde a prisão da ilha de Pinos, onde tinha sido confinado, Fidel Castro escreveu: "A importância desse documento é decisiva; contém nosso programa e nossa ideologia, sem os quais não é possível pensar em nada grandioso.

Além disso, a denúncia completa dos crimes que ainda não foram suficientemente divulgados é o primeiro dever que temos para com aqueles que morreram, afirmou. (Fonte: Prensa Latina)



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