Expectativa em Cuba com relação ao debate na ONU sobre o bloqueio imposto pelos EUA

Editado por Irene Fait
2024-10-29 10:42:19

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Foto: Prensa Latina

Havana, 29 de outubro (RHC) O povo de Cuba está atento hoje ao debate sobre o projeto de resolução contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a Ilha na Assembleia Geral da ONU.

Esta é a 32ª vez que um decreto proposto contra a hostilidade de Washington contra Havana será debatido e, como em ocasiões anteriores, espera-se o apoio esmagador dos Estados participantes.

Em cada uma das votações anteriores, a comunidade internacional se manifestou a favor da cessação do cerco e de todas as outras medidas contra o governo e o povo cubanos.

Na terça e na quarta-feira, o fórum mundial de 193 países examinará e votará o documento apresentado por Cuba que estabelece os motivos pelos quais essa política dos EUA, aplicada há mais de seis décadas, deve ser suspensa.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, comanda a delegação cubana que chegou a Nova York para apresentar o projeto na 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Oficialmente denominado Necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba, o documento foi apresentado por Rodríguez no Ministério das Relações Exteriores em setembro passado.

De acordo com o que disse então, entre março de 2023 e fevereiro passado, o país perdeu cinco bilhões 56,8 milhões de dólares devido ao bloqueio, o que representa um aumento de 189,8 milhões de dólares em comparação com o relatório anterior.

Depois de sofrer durante mais de 60 anos as medidas hostis e as leis assinadas na Casa Branca, Cuba sofreu perdas superiores a um trilhão 499 bilhões de dólares, acrescentou.

E também destacou que, sem as tentativas dos governos dos EUA de asfixiar a Revolução Cubana, o Produto Interno Bruto do país poderia ter crescido até 8% em 2023.

Para as autoridades e a maioria do povo, o bloqueio constitui um ato de guerra e é o principal obstáculo para o crescimento integral, sustentável e inclusivo de Cuba.

Da mesma forma, consideram que a inclusão da Ilha na Lista de Patrocinadores do Terrorismo, elaborada pelo governo dos Estados Unidos, intensifica a perseguição que sua aplicação pressupõe. (Fonte: Prensa Latina)



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