Logo

Havana, 22 novembro (RHC) O Banco Nacional de Cuba (BNC) informou na sexta-feira que está analisando sua posição de defesa perante o Tribunal Superior da Inglaterra e País de Gales, em relação a fundos abutres com domicílio legal nas Ilhas Cayman.

De acordo com o texto, em fevereiro de 2020, o CRF I Limited, "um fundo abutre com domicílio legal nas Ilhas Cayman, apresentou uma ação judicial contra nosso banco perante o Tribunal Superior da Inglaterra e País de Gales".

Desde o início do processo, sustentamos que esse fundo não tem nenhuma relação com os instrumentos financeiros da instituição e, portanto, não foi e não é credor do Banco Nacional de Cuba, observa o comunicado.

Em 19 de novembro, a Divisão Civil do Tribunal de Apelação de Londres rejeitou o recurso apresentado pelo BNC contra a decisão da juíza Sarah Cockerill, notificada em 4 de abril de 2023, que estabeleceu que o Banco Nacional de Cuba permaneceria no processo.

Até o momento, esclarece a nota, só foi discutido se os tribunais ingleses podem ou não ouvir a reivindicação do fundo abutre; portanto, essa decisão do Tribunal de Apelação se limita a considerar que o processo continua perante os tribunais ingleses.

O BNC "está analisando sua posição de defesa para próximos passos a serem tomados, dos quais informará oportunamente; ao mesmo tempo, ratifica, mais uma vez, sua firme vontade de diálogo e respeito invariável às dívidas que foram contraídas legitimamente", conclui o documento. (PL)