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Havana, 25 de novembro (RHC) Cuba recorda hoje o líder histórico da Revolução, Fidel Castro, oito anos depois de seu desaparecimento físico, ao mesmo tempo ratifica sua presença na batalha permanente por defender a soberania e a independência nacional.

A data é recordada em meio aos esforços extraordinários do país para se recuperar dos prejuízos causados por dois furacões e vários terremotos. A coesão, o compromisso patriótico e o valor da solidariedade, que Fidel Castro trouxe ao processo de transformação que começou em 1959, merecem destaque no processo de recuperação.

Os mesmos esforços também estão ocorrendo no contexto da atualização do modelo econômico cubano, em um cenário de intensificação sem precedentes do bloqueio e da perseguição financeira dos EUA e da guerra midiática promovida por aquele país com o objetivo de subverter o processo revolucionário na Ilha.

Para lá da imagem do homem barbudo em seu uniforme verde-oliva que transformou Fidel Castro em símbolo da rebeldia cubana e universal, atualmente seu legado está sendo revigorado em todo o país por meio de atividades produtivas e palestras sobre sua vida, obra e pensamento, entre outras atividades.

Nesta segunda-feira, 25 de novembro, a escadaria da Universidade de Havana acolherá o ato de homenagem da juventude cubana ao líder revolucionário.

No sábado passado, a Central de Trabalhadores de Cuba e a União de Jovens Comunistas dedicaram um dia nacional de trabalho voluntário comemorando o 65º aniversário da primeira convocação para essa iniciativa destinada a promover tarefas produtivas e fomentar a consciência trabalhista.

Jornalistas, trabalhadores e pessoas que tiveram um relacionamento direto com o líder revolucionário também contaram episódios às novas gerações sobre encontros com Fidel que marcaram suas vidas e lhes permitiram ver as dimensões reais e o magnetismo do homem que é considerado um dos grandes protagonistas da história e da política do século XX.

Em meio às tensões que marcam as relações internacionais hoje, a posição da Revolução Cubana em defesa das causas justas do mundo diante das tentativas das grandes potências de perpetuar sua hegemonia e da necessidade de paz também é reafirmada nestes dias.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, relembrou na rede social X a visão de Fidel Castro sobre essa questão com uma frase do líder cubano:

"Somos inimigos da guerra, e são os imperialistas que impõem guerras à humanidade. E quanto mais fortes se sentem, mais perigosos são. E é por isso que todo povo que luta por sua soberania e independência defende a paz". (Fonte: Prensa Latina)