Novas vozes nos EUA contra o bloqueio

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2017-06-12 14:59:55

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A cidade de Sacramento, no estado norte-americano de Califórnia, aderiu às vozes que nos Estados Unidos exigem a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington em 1962 e mantido pelos sucessivos governos contra Cuba.

A nova resolução aprovada pelo Conselho da mencionada cidade estipula que a medida prejudica os cubanos até hoje, levando em conta que mais de 70 por cento deles nasceram e cresceram sob o desumano cerco.

Outras cidades da Califórnia, uma de Massachussets, e uma de Connecticut também se manifestaram contra o bloqueio. Igualmente as assembleias de dois estados: Califórnia e Alabama.

Diferentes pesquisas de opinião revelaram nos últimos tempos que a maioria dos norte-americanos concorda em cessar o bloqueio. Vale recordar que tal medida é rechaçada pela comunidade internacional na Assembleia Geral das Nações Unidas, desde 1992.

No ano passado, pela primeira vez na história, o governo dos Estados Unidos e seu aliado incondicional Israel se abstiveram na votação do organismo internacional, onde 191 nações condenaram o criminoso e desumano cerco.

Embora o ex-presidente norte-americano Barack Obama tenha adotado em seu segundo mandato várias medidas para amaciar o bloqueio e Cuba considerado as mesmas positivas, estas foram insuficientes porquanto mantiveram a política hostil que estamos analisando.

A verdade é que o bloqueio continua e durante o mandato do próprio Obama numerosos bancos e empresas foram castigados e obrigados a pagar milhões de dólares de multa por manter vínculos com Cuba. Isto sucedeu a despeito do processo de aproximação entre as duas nações, que começara em dezembro de 2014, e depois do reatamento das relações diplomáticas, meses mais tarde, e a assinatura de dezenas de acordos e memorandos de entendimento em diferentes setores.

Como afirmam as autoridades cubanas, o principal empecilho para alcançar a normalização das relações entre as duas nações é a persistência do bloqueio, que provoca consideráveis privações e danos humanos a Cuba.

Agora, com um novo governo na Casa Branca, que assumiu em janeiro deste ano, muito se especula sobre o futuro da medida em questão, um verdadeiro ato de genocídio por seu declarado propósito de render o povo cubano pela forme.

O governo do presidente Donald Trump só disse que vai estudar a política a seguir com relação a Cuba. De momento, o bloqueio continua em vigor provocando sérios prejuízos em áreas tão sensíveis como a saúde e a educação.

Senadores e deputados introduziram no Congresso projetos de lei para que os norte-americanos todos pudessem viajar a Cuba, e para a expansão das exportações agrícolas e o comércio em geral com esse país. Ao mesmo tempo, mais e mais vozes se erguem todos os dias pedindo a cessação do genocida bloqueio.


 


 



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