As pessoas são testadas nos momentos difíceis. Em Cuba, nota dez para os dirigentes do Poder Popular e de outras instâncias por suas diligências antes, durante e depois da passagem do devastador furacão Irma.

O evento da natureza, com categoria cinco, a máxima, castigou a costa norte, e com ventos de tempestade tropical quase o país todo, mergulhando a nação num complicado trabalho para restaurar os graves prejuízos.

Como os danos provocados ao sistema elétrico foram graves e a interrupção do serviço não permitiu que as pessoas pudessem se informar pela televisão, os cubanos com rádios de pilhas souberam do desastre e escutaram os depoimentos dos danificados.

Não poucas pessoas destacaram pelos microfones das emissoras radiofônicas que ajudaram a evacuar moradores em perigo e participaram de tarefas de recuperação após a passagem do evento da natureza; todos queriam apoiar seu delegado.

Os delegados de circunscrições do Poder Popular estavam na primeira linha para contribuir a salvar vidas, resguardar recursos materiais e atenuar os danos provocados por Irma.

Ombro a ombro trabalhavam diretores municipais e de outros níveis de instâncias estatais e organizações de massas, que estão ajudando os trabalhadores dos ramos da eletricidade e água para acelerar o restabelecimento dos serviços básicos.

Em comunidades afastadas, povoados e cidades se curtem os líderes populares que, em harmonia com os cidadãos, protagonizam a prolongada fase de voltar à vida cotidiana normal.

Enquanto o governo e a cúpula militar traçavam estratégias no Estado Maior Nacional da Defesa Civil cubana, os cidadãos abriam caminhos para as forças especializadas.

Uma diretriz governamental incumbiu o grupo açucareiro AZCUBA de fornecer alçadoras mecânicas destinadas a juntar a cana cortada nas plantações.

Era uma iniciativa que se soma à vasta experiência dos cubanos no enfrentamento a catástrofes naturais como Irma.

Esse conhecimento acumulado é crucial para encaminhar as forças e recursos materiais limitados com que conta o país com vistas à normalização da vida.

Para alcançar esse objetivo, continuará como eixo a eficácia dos dirigentes de base num país que é atacado pela artilharia midiática ocidental que o qualifica como regime não democrático.(Roberto Morejón)