Por: Maria Josefina Arce
A revolução bolivariana obteve outra vitória ao vencer o governista Partido Socialista Unido da Venezuela nos pleitos municipais realizados no domingo, 9 de dezembro conseguindo mais de 90 por cento dos cargos em disputa.
Na hora de divulgar os resultados, a presidente do poder eleitoral, Tibisay Lucena, afirmou que ganha o povo da Venezuela com uma democracia que se fortalece dia a dia.
Segundo os resultados, o Partido Socialista Unido da Venezuela obteve 591 dos cargos nos conselhos municipais, enquanto que outras coalizões e organizações políticas obtiveram 32 postos.
A jornada eleitoral foi tranquila, merece destaque o papel desempenhado pelas autoridades da mesa para agilizar o processo e elucidar dúvidas do eleitorado.
O presidente Nicolás Maduro convocou os novos vereadores a enfrentarem os problemas e trabalhar pelo bem das comunidades e de todos os moradores, que é, afinal de contas, o objetivo da Revolução Bolivariana.
A oposição quis diminuir a importância da vitória do partido governista dizendo que a abstenção tinha sido alta, mas não se lembrou de um detalhe: esse fenômeno é normal na América Latina nas eleições desse nível.
Como de costume, antes dos pleitos, a direita, apoiada pela oligarquia latino-americana e financiada por círculos de poder dos Estados Unidos, lançou campanha para desestabilizar o governo eleito democraticamente.
Esses ataques contra a Revolução Bolivariana não são novos. Começaram em 1999, quando Hugo Chávez triunfou e assumiu a presidência e foram endurecendo contra o governo de Nicolás Maduro.
Porém, a Venezuela demonstrou que seu sistema eleitoral é seguro e fiável. Representantes de organismos regionais admitem que é um dos melhores da região.
Nessa direção, se pronunciou o Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina, que manifestou que o sistema venezuelano é automatizado e pode ser auditado, portanto, os resultados nunca puderam ser rebatidos formalmente com denúncias dignas de serem investigadas.
As autoridades eleitorais ratificaram algumas horas antes dos pleitos que o Poder Eleitoral tinham cumprido todas as auditorias previstas, como sempre tinha feito nos processos anteriores.
De resto, o governo venezuelano sempre respeitou os resultados das mais de 20 eleições que aconteceram no país desde a vitória da Revolução Bolivariana.
Assim ocorreu, por exemplo, no referendo de 2007 para reformar a Constituição, uma proposta governamental que foi rechaçada por estreita margem.
No domingo, 9 de dezembro, o povo venezuelano, de maneira livre e soberana, pôde escolher de novo com seu voto a pessoa melhor capacitada e com mais desejo de trabalhar pelo seu bem-estar. Por isso, não surpreende que tenha vencido o Partido Socialista Unido da Venezuela e que a oposição insistido em supostas fraudes que, como sempre, se comprovou não passaram de pura raiva.