M.J. Arce
O governo da Venezuela, alvo do assédio dos EUA e seus aliados, mantém seu compromisso com os cidadãos, especialmente com as camadas mais vulneráveis da população. As autoridades se esforçam para preservar os avanços da Revolução Bolivariana e a proteção das crianças, mulheres, idosos e portadores de deficiência.
Levar os serviços de saúde a todos os cantos do país é um dos princípios do programa governamental. Nesse rumo, e apesar das sanções impostas por Washington, cumpriu-se com a Jornada de Vacinação das Américas. Mais de 1,8 milhão de doses foram aplicadas nestes dias, e a campanha de imunização prosseguirá até o final do mês.
O ministro da Saúde, Carlos Alvarado, disse que os pontos de vacinação permanecerão ativos até atingir toda a população infantil.
Informou-se, também, da Jornada Especial de Vacinação contra a Paralisia Infantil, mantida até 11 de agosto. Para isso, o UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância entregou às autoridades venezuelanas três milhões de doses.
As arbitrárias sanções impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, dificultam e tornam mais cara a aquisição de medicamentos necessários para atender pacientes com enfermidades como a AIDS – Síndrome de Deficiência Imunitária Adquirida.
As punições têm levado até ao cancelamento de pedidos a provedores internacionais. Remédios para tratar a malária e o sarampo, por exemplo, nunca chegaram ao país ao serem anulados os contratos com o ministério da Saúde.
A situação piorou com a chegada de Donald Trump à Casa Branca em 2017. Nesse ano, o Citibank norte-americano negou-se a receber fundos venezuelanos destinados a pagar uma remessa de insulina para pacientes diabéticos.
O chanceler Jorge Arreaza tem denunciado que o sistema financeiro, controlado e sob ameaça dos EUA, fecha contas e barra operações bancárias da Venezuela. Já são centenas de milhões de dólares congelados, cujo destino era a compra de remédios e alimentos.
Não se entende por que a oposição defende a aplicação de sanções ao próprio país, sabendo que afetam áreas essenciais como a alimentação e a saúde, e têm uma incidência negativa nas condições de vida das crianças e adolescentes.
Apesar do bloqueio, as autoridades venezuelanas continuam tratando de garantir aos cidadãos a assistência médica, um direito humano fundamental. Nestes dias, o presidente Nicolás Maduro informou da aprovação de fundos para a manutenção de equipamentos hospitalares e da inauguração de várias instalações de saúde para atender a população.