Por Maria Josefina Arce
Cuba acaba de colher outra vitória na ONU: foi eleita para se incorporar a vários órgãos do Conselho Econômico e Social apesar das manobras norte-americanas.
Os Estados Unidos, como de costume, tentaram impedir a eleição de Cuba, mas se impôs o prestígio da Ilha e a solidariedade internacional.
Poderia ter sido escolhida imediatamente, pois havia o mesmo número de candidatos e vagas, porém Washington não gostou e recomendou que a proposta fosse votada. O tiro saiu pela culatra.
O fracasso dos norte-americanos foi estrondoso. Aliás, mais um na longa lista cada vez que se trata de Cuba. Todos os anos, como sabem, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprova por esmagadora maioria a necessidade de cessar o bloqueio contra o povo cubano.
Os Estados Unidos estão sozinhos no organismo internacional na hora de atacar Cuba, cuja luta pelos mais humildes, a paz e a estabilidade mundial é aplaudida em todos os cantos do planeta.
Cuba é depositária da gratidão, admiração e solidariedade de muitas nações com as quais mantém relações e que têm sido beneficiadas por sua ajuda nas áreas de educação e saúde, e ressaltam sua resistência ante as agressões dos Estados Unidos.
A Ilha também destaca por sua seriedade e responsabilidade como membro de organizações internacionais e regionais.
Isto ficou provado durante suas presidências pro tempore da CELAC – Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – e do Movimento de Países Não Alinhados. E, também, como membro das diferentes agências da ONU, com as quais mantém uma estreita, ativa e transparente cooperação em importantes áreas.
A partir de janeiro de 2021, Cuba fará parte de vários órgãos de ECOSOC, como a Comissão de População e Desenvolvimento e o Comitê de Programa e Coordenação.
Nesses organismos, Cuba trabalhará pelo fortalecimento do Conselho Econômico e Social da ONU e para que sejam estudados importantes desafios do mundo atual.
Como recordou o chanceler Bruno Rodriguez, Cuba continuará defendendo o multilateralismo e a construção de uma ordem democrática por meio de sua participação na ONU.