Por Maria Josefina Arce
Em 2020, a Covid-19 modificou hábitos de vida e costumes no mundo, exceto o clamor internacional cada vez mais forte pela cessação do bloqueio norte-americano contra Cuba.
As restrições impostas pela doença obrigaram a lançar mão das novas tecnologias para que a justa demanda continue sendo ouvida.
As redes sociais se encheram de rechaço a essa política hostil que um ano após o outro, desde 1992, é condenada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
E nos debates virtuais de altos dirigentes no organismo internacional sempre esteve presente o apoio de governos e povos a Cuba em sua luta pela remoção da medida unilateral que obstaculiza o desenvolvimento da Ilha.
Os participantes do 75º período de sessões condenaram o endurecimento do cerco em tempos de pandemia, porquanto dificulta o combate à Covid-19.
E aprovaram resolução sobre uma resposta articulada ante a doença que incluiu a proposta de Cuba: uma emenda que exorta as nações a se oporem a qualquer tipo de medidas coercitivas.
A favor do documento votaram 169 países. Apenas Estados Unidos e seu parceiro incondicional, Israel, rejeitaram a resolução.
Ao longo do ano, também se realizaram fóruns virtuais. É visível que são mais e mais as pessoas que acompanham Cuba em sua batalha contra o bloqueio. Essa medida provoca prejuízos milionários ao país e afeta notavelmente áreas tão importantes como a saúde e a educação.
Amigos de Cuba, e pessoas que amam a paz, ressaltaram a vocação solidária do povo cubano mesmo ante o endurecimento da postura genocida dos Estados Unidos que boa parte dos próprios norte-americanos rejeita.
Entre as ações contra o bloqueio norte-americano destaca o evento virtual do dia 17 de outubro passado, onde se examinou como essa política norte-americana afeta a cultura.
Nesse mesmo dia, em Berlim, capital da Alemanha, foi lançada campanha europeia de apoio ao povo cubano.
Estas são algumas das atividades mais recentes que aconteceram neste ano em todo o planeta para exigir a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
Ações que nem a emergência sanitária mundial conseguiu parar. E reafirmam que a comunidade internacional está ao lado de Cuba e de seu povo, ao qual agradecem sua solidariedade e seu compromisso com a paz e um mundo melhor.