Por: Maria Josefina Arce

José Marti definiu a medicina como uma profissão de luta e um sacerdócio que necessita de almas bem temperadas. Nada qualifica melhor os profissionais de saúde cubanos do que esse pensamento do Herói Nacional.

A história de Cuba está repleta de exemplos de entrega e sacrifício dos que decidiram salvar vidas e entregaram a sua pelo bem-estar dos outros.

Os médicos cubanos estiveram presentes na gesta libertária que começou a 10 de outubro de 1868. Não só curaram os feridos, mas também pegaram nas armas para combater as forças colonialistas espanholas.

Por sua coragem e dedicação, seis profissionais alcançaram a patente de general e 13 foram fuzilados.

O espírito de guerra e humano esteve presente através dos anos chegando ao auge quando, ao triunfar a Revolução em janeiro de 1959, começou a ajuda médica solidária a outros povos.

Profissionais da saúde prestaram assistência em diferentes lugares do mundo. Responderam a catástrofes naturais ou sanitárias levando alívio e esperança.

Jamais hesitaram em disponibilizar seus conhecimentos a outros, quando estiveram combatendo a ebola na África ou a cólera no Haiti. Agora, com a Covid-19, que vem testando a capacidade dos serviços sanitários em nível mundial, estão apoiando seus colegas de outras partes do mundo.

Não se importam com o risco, nem a distância geográfica. A prioridade é salvar vidas e conter a pandemia.

Perto de 30 nações receberam profissionais da saúde cubanos, que, além de cumprir sua missão com excelência, deixaram em cada país amigos e muita gente grata.

Tanto assim, que houve movimento mundial de abaixo-assinado pedindo a entrega do Prêmio Nobel da Paz à brigada Henry Reeve.

E almas temperadas também são aquelas que ficaram em Cuba, e com amor e integridade cuidam da população e propiciam a melhor atenção possível aos que se contagiaram com a Covid-19.

Nossa homenagem aos corajosos e abnegados profissionais da saúde cubanos que sempre dão o melhor de si.