Cuba continuará batalhando contra o bloqueio em 2021

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-01-04 09:46:26

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Pas plus de blocus

Por Maria Josefina Arce

Um novo ano começa em Cuba, que, com a mesma força de sempre, vai continuar exigindo a cessação do bloqueio norte-americano endurecido pelo governo de Donald Trump ao longo de 2020.

No mês de maio, a Assembleia Geral das Nações Unidas vai debater e votar o projeto cubano de resolução sobre a necessidade de abolir essa medida unilateral, reforçada pelos Estados Unidos no meio de uma pandemia.

A emergência sanitária obrigou a adiar para 2021 o estudo da proposta de Cuba nesse sentido.

Espera-se, como sempre, apoio majoritário, porquanto nas sessões da ONU em 2020, realizadas em formato virtual, foram muitos os oradores que denunciaram o caráter criminoso do cerco econômico contra o povo cubano, o mais prolongado da história.

Desde 1992, a Assembleia Geral vem se pronunciando pela cessação da política hostil dos Estados Unidos, que entorpece o desenvolvimento econômico da Ilha e viola os direitos humanos de toda a população cubana.

Em 28 ocasiões, o organismo internacional reclamou de Washington o fim do bloqueio, que só de abril de 2019 a março do ano passado provocou prejuízos estimados em mais de cinco bilhões de dólares para Cuba.

Mais e mais países aderiram a essa demanda ao longo dos anos. Porém, Estados Unidos simplesmente fazem ouvidos moucos. De qualquer maneira, é evidente que estão sozinhos no mundo com relação ao tema Cuba.

As inúmeras manifestações de solidariedade a Cuba  no mundo que nem sequer a pandemia conseguiu conter deixou claro mais uma vez que os cubanos não estão sozinhos em sua luta contra uma política irracional e caduca, totalmente ineficaz.

O governo do presidente Donald Trump endureceu em 2020 suas medidas coercivas, porém a repressão não impediu que Cuba tivesse dado resposta apropriada à Covid-19 e que cientistas cubanos trabalhassem em quatros candidatos vacinais.

Os cubanos foram capazes de inovar, resistir e, mesmo nas difíceis condições econômicas reinantes, continuar avançando na construção de seu projeto de país, afirmou o presidente Miguel Diaz-Canel.

 



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