O governo de Lenin Moreno no Equador chega ao fim

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-03-31 18:03:09

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La segunda ronda de las elecciones se celebrará el 11 de abril.

Por: Maria Josefina Arce

Faltam poucos dias para o segundo turno das eleições no Equador. Mais de 13 milhões de cidadãos vão definir o futuro do país após quatro anos de desgoverno do atual presidente Lenin Moreno.

O candidato do partido União pela Esperança, Andrés Arauz, é o favorito para alcançar a vitória, ao ter conseguido vencer no primeiro turno dos pleitos, realizado no último mês de fevereiro.

Daquela feita, Arauz obteve 33% dos votos levando ampla vantagem sobre seu mais próximo rival, o banqueiro Guillermo Lasso do Movimento CREO. Finalmente, Arauz competirá com Lasso pela presidência no próximo dia 11 de abril, data do segundo turno.

À medida que se aproxima a data, a direita endurece seus ataques contra Arauz, que vem denunciando campanha suja de Lasso nas redes sociais.

A campanha presidencial também esteve marcada pela Covid19, que agravou a já difícil situação econômica e social da nação sob a presidência de Moreno.

Sem dúvida, quem ganhar no dia 11 terá de lidar com uma complicada situação. Moreno, ao assumir o poder em 2017, mudou de ideia, simplesmente esqueceu seu prometido programa de governo de corte social e impôs uma política neoliberal, causadora de todos os males que afetam hoje em dia a sociedade equatoriana.

Lenin Moreno trouxe de volta o FMI – Fundo Monetário Internacional - e truncou a soberania financeira alcançada pelo seu antecessor, o ex-presidente Rafael Correa.

Com a volta da instituição financeira internacional ao Equador, vieram as receitas de ajuste econômico, que provocaram grandes protestos em 2019, represados pelo governo e que deixaram 11 mortos e mais de mil feridos.

A pandemia piorou a situação econômica de muitos equatorianos. No final de 2020, um terço dos cidadãos, isto é, 32,4%, estavam mergulhados na pobreza, uma subida de seis por cento com relação a 2019.

A coisa é bem mais difícil nas zonas rurais, onde a pobreza alcança quase 48 por cento e a pobreza extrema 27,5 por cento dos habitantes.

O ano passado também fechou com menos empregos devido à crise provocada pela Covid-19, a falta de liquidez e o programa de austeridade do governo de Moreno.

No fim de 2020, havia mais de 401 mil desempregados no Equador. Mais de 50 por cento das pessoas com trabalho se encontravam no setor informal.

O mandato de Lenin Moreno está chegando ao fim. No próximo  dia 11 de abril os equatorianos terão a possibilidade de recuperar o país e construir um Equador para todos. 

 



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