Um mês de maio ativo contra o bloqueio a Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-05-06 21:08:24

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Maria Josefina Arce

O ano 2021, mesmo no meio da pandemia da Covid-19, começou com força. O mês de abril, como os meses anteriores, foi intenso. Sucederam-se Inúmeras ações em nível mundial contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra Cuba, que também em maio serão amplamente acompanhadas pela comunidade internacional em sua batalha pela cessação da genocida política.

No mês passado, foi especialmente forte na Europa e nos EUA o rechaço a essa política caduca, mantida  pela teimosia de sucessivos governos norte-americanos sem conseguir dobrar o povo cubano.

Mais de cem organizações, associações e meios de comunicação europeus apóiam a campanha em favor de Cuba, lançada na Europa e cujas ações se prolongaram até este mês.

A caravana organizada no final de abril foi impressionante: reuniu amigos de todo o mundo e movimentos de solidariedade. Muitíssima gente participou daquela emotiva jornada percorrendo as ruas em automóveis, bicicletas e motos, caminhando e se congregando em frente às embaixadas norte-americanas em diferentes cidades.

E maio começou bem. O Dia Internacional do Trabalho também foi propício para manifestar em muitas nações o rechaço à política que em quase sessenta anos de duração provocou prejuízos a Cuba estimados em 144 bilhões 413 milhões de dólares, conforme o informe divulgado por Cuba em outubro do ano passado.

Em formato virtual, se realizou o Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba, do qual participaram amigos de diferentes nações, que denunciaram mais uma vez o caráter genocida do bloqueio que afeta áreas essenciais como a saúde e a educação.

Igualmente, 16 igrejas, organizações religiosas e humanitárias norte-americanas enviaram carta ao novo governo dos EUA, na que pedem que sejam removidas as sanções impostas pelo ex-presidente Donald Trump que prejudicam os cubanos e suas famílias.

Em seus quatro anos de governo, Trump pôs em prática mais de 200 ações contra Cuba e como se não bastasse endureceu sua política hostil no meio da pandemia dificultando o combate à Covid-19.

Agora, o Foro de São Paulo iniciou a Campanha Bloqueio NÃO, solidariedade SIM – Nossa América sempre, para denunciar que a aplicação do bloqueio contra Cuba e as sanções  contra outras nações como Venezuela e Nicarágua tem caráter extraterritorial e viola o direito internacional.

O bloqueio nesta época de emergência sanitária pela Covid-19 –estima o Foro – é um crime de guerra e um crime de lesa humanidade.

O Foro, que congrega partidos e movimentos políticos da América Latina e o Caribe – realizará a campanha até 23 de junho, data em que será levado à consideração da Assembleia Geral da ONU o projeto cubano de resolução contra a criminosa política dos Estados Unidos.

Falta pouco mais de um mês para esse momento transcendental, entretanto, o mundo não descansa em deixar claro seu rechaço ao bloqueio norte-americano: haverá nova caravana no dia 30, isto porque, como afirmara o presidente cubano Miguel Diaz-Canel, o protesto mundial contra o bloqueio se tornou uma onda irrefreável. 

 

 

 



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