Sobe e desce

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-06-30 15:22:49

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Imagen / Vecteezy

Guillermo Alvarado

A pandemia da Covd-19, que leva mais ou menos um ano e meio castigando a humanidade, sobe e desce, ou seja, se alternam períodos de relativo otimismo com súbitos crescimentos dos números de contagiados e mortos.

Alguma coisa parecida acontece agora, quando a variante do vírus denominada Delta está provocando nova onda de contagiados e alguns governos já deram marcha à ré quanto ao afrouxamento de medidas.

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, exortou os cidadãos de seu país a não se entregarem e mostrar a mesma determinação que no começo da pandemia para conter esse mal, que ataca de novo várias regiões daquela nação.

Autoridades de Sydney e Darwin ordenaram estrito isolamento e em Perth e Brisbane impuseram de novo o uso obrigatório da máscara em lugares públicos.

A nova onda de contágios coloca em dúvida a campanha de vacinação, que nas últimas semanas perdeu impulso. Pensava-se que em março, por exemplo, todos os trabalhadores de centros geriátricos teriam recebido ao menos uma dose, mas esse prazo se dilatou até setembro.

A reaparição do vírus também cria temor no Reino Unido. O novo ministro da Saúde britânico Sajid Javid acaba de assumir a direção da pasta depois da demissão de seu antecessor que violou suas próprias recomendações para se proteger do coronavírus.

Javid assume suas funções em meio a grandes pressões sobre o governo de Boris Johnson. De um lado, para que reabra a economia o quanto antes. Do outro, para que mantenha durante mais tempo as restrições.

As restrições  deveriam ser eliminadas em 18 de julho – esse foi o prazo fixado – porém o número de contágios está subindo, o que obriga a manter as precauções.

No período de 13 a 20 de junho aumentaram os contágios entre as crianças: em 70 por cento na faixa etária de cinco a nove anos e em 56 por cento de 10 a 14 anos, o que alarmou as escolas britânicas.

Na Rússia ocorre algo parecido, na última segunda-feira houve 21.650 novos casos positivos e 611 mortos e as autoridades avisaram que os números poderiam subir nos próximos dias, especialmente em Moscou, a capital, e na cidade de São Petersburgo.

Citamos apenas três exemplos para chamar a atenção sobre o fato de que a pandemia não terminou, é cedo demais para comemorar e eliminar as medidas de proteção pessoal e social em qualquer lugar.



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