O milagre que alcança a muitos

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-12 18:13:23

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Canal Caribe

Maria Josefina Arce

Faz 17 anos atrás, uma iniciativa de Cuba e Venezuela dava esperança a América Latina, especialmente aos pobres que não tinham dinheiro suficiente para recuperar a visão.

Para muitos a Missão Milagre foi isso mesmo: um milagre que se tornou realidade graças à solidariedade de duas nações que uniram vontades em favor dos sempre esquecidos: os mais pobres.

A Missão Milagre foi formalmente inaugurada em 08 de julho de 2004 quando partiram de Caracas, em voo humanitário, os 50 primeiros pacientes venezuelanos que passariam por cirurgia de cataratas em Havana.

Hoje em dia, na Venezuela, pessoas que sofrem de cataratas, ou glaucoma, entre outras doenças, se beneficiam todos os dias do serviço humanitário oferecido em 18 hospitais e 21 posições cirúrgicas geridas por profissionais da brigada médica de Cuba no país sul-americano.

Em todo esse tempo, os especialistas cubanos realizaram mais de 35 milhões de consultas de oftalmologia.

Em 2020 a chegada da Covid-19 interrompeu provisoriamente esse serviço médico, porém, foi retomado neste ano, e nos primeiros cinco meses de 2021 se realizaram umas 10 mil cirurgias.

A Missão Milagre se ampliou. Em 2005, Cuba e Venezuela assinaram o Compromisso de Sandino para que, através desse programa humanitário, pudessem passar por cirurgia, ao longo de um período de 10 anos, seis milhões de latino-americanos que tivessem problemas de vista.

E se tornou habitual o estabelecimento de centros de cirurgia em vários países latino-americanos, ou seu atendimento em Cuba ou Venezuela. Cidadãos da Bolívia, Equador, Guatemala, Argentina, Brasil, entre outros países da região, se beneficiaram dessa iniciativa de grande impacto social.

Muitos pacientes eram crianças que sofriam de cataratas congênitas e outras doenças que não podiam ser atendidas por causa das condições de pobreza em que viviam.

Para lá da presença dos profissionais da saúde cubanos foi essencial  também o apoio financeiro da ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos).

Sem dúvida, os participantes da iniciativa humanitária e solidária se orgulham de saber que levaram luz e esperança para muitas pessoas que puderam recuperar suas vidas.

 



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