Estados que falham

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-20 20:36:34

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Guillermo Alvarado

A intensa e cruel guerra midiática contra Cuba tem o propósito de encher o imaginário popular de mentiras e enganos. O objetivo número é propalar que o país é um Estado falido, incapaz de satisfazer as necessidades de sua população.

O próprio presidente dos Estados Unidos, não se sabe se por ignorância ou premeditada má intenção, aderiu recentemente a esta afirmação para justificar o bloqueio econômico, comercial e financeiro que ao longo de 60 anos tratou, em vão, dobrar o povo cubano.

Curiosas palavras do presidente de uma nação imensamente rica, mas profundamente contraditória e desigual, que, como disse Simón Bolívar, parece destinada pela providencia a espalhar misérias pelas Américas em nome da liberdade, o que, de fato, tem feito ao longo da história moderna.

Certamente em Cuba há necessidades, que se devem ao bloqueio que é o principal obstáculo para o desenvolvimento do país, porém muitos problemas que abrumam outras nações estão solucionados.

Por exemplo, a sociedade norte-americana sofreu em 2020 mais de 620 tiroteios em massa, com quase 20 mil mortos, aos que devemos somar outros 24 mil por suicídios cometidos com armas de fogo.

 Em Cuba, a droga e o narcotráfico não são problemas sociais nem de saúde pública. Em troca, o maior mercado de consumo de drogas no mundo fica nos Estados Unidos. No ano passado, morreram naquele país 93 mil pessoas de overdose.

Desde seu início, a Revolução Cubana declarou a saúde e a educação como direitos gratuitos e universais. Ninguém, nem mesmo os que não gostam deste processo, estão excluídos destes serviços básicos, à diferença dos Estados Unidos onde para muita gente constituem luxo inalcançável.

Milhares de formandos da educação superior nos EUA, o país mais rico do mundo, começam sua vida profissional com o duro fardo das dívidas estudantis, que de acordo com o site usdebtclock.org monta em 1,75 trilhões de dólares, ou seja, uma média de 39.800 dólares por aluno.

Nem falar da pandemia, que atingiu 34 milhões de pessoas e matou até agora pouco mais de 600 mil, números que poderiam ter sido muito menores se o governo federal tivesse atendido melhor a crise sanitária.

É perverso que digam que Cuba é um Estado falido, quando exibe uma mortalidade infantil de 4,9 para cada mil crianças nascidas vivas (uma das mais baixas do mundo) e dispõe de uma vacina contra a Covid-19 e quatro candidatos vacinais em fases avançadas, conquistas que muitos países desenvolvidos não conseguem mostrar.

E ainda mais perverso é propalar essa mentira omitindo o genocida bloqueio contra um povo que não se rende.



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