Contribuição de Cuba para a proteção da camada de ozônio

Editado por Irene Fait
2021-09-20 18:13:31

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Por Maria Josefina Arce

Organismos internacionais elogiaram a contribuição de Cuba para preservar a camada de ozônio, escudo que protege a Terra da radiação ultravioleta proveniente do sol. Em doses elevadas e acumulativas, essa radiação pode prejudicar muito a saúde dos seres humanos, animais e plantas.

Cuba, como signatária o Convênio de Viena e o Protocolo de Montreal, cumpre rigorosamente os compromissos assumidos para reduzir as substâncias que esgotam a camada de ozônio, nos prazos estabelecidos.

Em 2017, recebeu o Prêmio de Ozônio, o maior estímulo do Protocolo de Montreal para controlar e eliminar a produção e o uso dessas substâncias.

Em 1995, as autoridades cubanas criaram o Escritório Técnico de Ozônio, que pertence, hoje, à Agência de Energia Nuclear e Tecnologias de Ponta, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Essa entidade coordena e controla a aplicação do Programa Nacional de Implementação do Protocolo de Montreal.

Sob sua direção e em parceria com outros organismos, nas últimas décadas Cuba suprimiu totalmente o brometo de metila na agricultura. Seu uso foi proibido como inseticida na fumigação de mudas de tabaco e nos cultivos de café, hortaliças e flores.

Foi eliminado, também, na desinfecção de armazéns de grãos e outros alimentos, assim como noutros estabelecimentos industriais.

Outro resultado significativo foi a supressão total dos clorofluorcarbonetos (Fréon) na refrigeração doméstica e comercial. Esses compostos também foram substituídos na fabricação de aerossóis farmacêuticos.

Cuba é a primeira nação em desenvolvimento que alcança esse propósito, a fim de proteger a vida no planeta.

Um dos objetivos de prioridade até 2030 é a erradicação dos hidroclorofluorocarbonetos (HCFC) muito usados na climatização e refrigeração comercial, assinalou em declarações ao jornal Granma o doutor Nelson Espinosa, diretor do Escritório Técnico de Ozônio.

O país cumpriu os objetivos traçados na etapa 2010-2020 quanto à eliminação desses compostos que favorecem, também, o aquecimento da atmosfera.

A capacitação em boas práticas de refrigeração de quatro mil técnicos e mecânicos de todas as províncias cubanas também foi uma decisão muito importante.

Apesar das limitações que impõe o bloqueio norte-americano, Cuba assume com responsabilidade seus compromissos e realiza importantes investimentos na indústria para substituir as substâncias que esgotam a camada de ozônio, ao mesmo tempo, educa a população na importância de preservar o clamado escudo da vida.

 



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