Por Maria Josefina Arce
A Universidade Popular José Marti surgiu em Havana faz quase 100 anos para que os segmentos populares pudessem ter acesso à educação, queria estreitar alianças entre operários, estudantes e a intelectualidade cubana pelo bem da cultura do povo.
Seu promotor, o líder estudantil Julio Antonio Mella afirmou que se tratava de uma instituição para todos e um caminho aberto para ter um futuro melhor. Foi uma iniciativa revolucionária e inovadora, que em seus quatro anos de vida privilegiou os mais desfavorecidos da sociedade.
A visão de Mella é a mesma da Revolução: propiciar o saber a todos. Ao triunfar, em 1959, a Revolução pôs em prática a iniciativa com uma campanha de alfabetização dois anos mais tarde viabilizando a gratuidade do ensino, abertura de novas escolas, o acesso às faculdades e a criação da universidade para o idoso, entre outras ações.
Esse compromisso propiciou que o mencionado projeto fosse retomado, no âmbito de múltiplas ações do governo nas comunidades, para melhorar suas condições de vida, tanto materiais quanto espirituais.
Esse programa será implementado nos 15 municípios da capital para aproximar a universidade ao povo, ampliar seu horizonte e proporcionar novas ferramentas para seus afazeres do dia a dia.
Um trabalho que continua e apoia as ações de manutenção e restauração, que se realizam desde várias semanas nas diferentes comunidades da capital.
Para a juventude, esse não foi tempo perdido, e sim uma oportunidade de crescimento, que testou sua vocação de serviço, vontade e capacidade de se envolver e batalhar par transformar a realidade.
Abrem-se novas perspectivas para todos com este projeto que será levado a efeito nos centros de trabalho, instituições e espaços sociais dos bairros.
Melhorar a vida dos cubanos é a meta da iniciativa, renovada e adaptada aos tempos que correm hoje, e cujas raízes estão na prestigiosa Universidade de Havana, depositária das tradições de luta e do pensamento revolucionário cubano.