As eleições regionais realizadas no último domingo na Venezuela representaram uma importante vitória para o governo da Revolução Bolivariana encabeçado pelo presidente Nicolás Maduro, e mostraram a fragilidade e a desunião dos grupos opositores.
Os candidatos chavistas a governadores foram vitoriosos em 20 dos 23 estados do país, o que melhora os resultados obtidos nos pleitos de 2017, quando conquistaram 18.
Em meio ao forte ataque político e econômico do governo dos Estados Unidos, apoiado por alguns servidores seus na região, a vitória demonstrou a capacidade de mobilização do governo de Maduro e o apoio que recebe do povo.
Segundo o presidente, isso foi possível pelo trabalho sistemático, a perseverança e a retidão dos militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela. Vale acrescentar a isso, a sabedoria de sua direção de atalhar todas as dificuldades.
Para além dos resultados, devemos assinalar que os pleitos foram transparentes e fluentes.
A chefe da missão de observadores da União Europeia, Isabel Santos, foi obrigada a admitir que as poucas dificuldades surgidas no começo da votação foram solucionadas imediatamente e as pessoas podiam votar fácil e tranquilamente.
A presença desse grupo na Venezuela foi exigida pelos partidos da oposição.
Para os adversários da Revolução Bolivariana o resultado foi magro, com vitórias em apenas três estados: Cojedes, Nueva Esparta e Zulia.
Alguns analistas consideram que isso foi produto do comportamento obstinado em tempos recentes, empenhados em sabotar os processos eleitorais, com reiteradas chamadas à abstenção.
Finalmente, quando decidiram participar das eleições, se dispersaram, tiveram fortes contradições entre si na hora de indicar os candidatos.
Em outras palavras, o discurso da oposição não conseguiu influenciar o ânimo da população venezuelana.
Sem dúvida, é um bom exemplo para os que, em nosso continente, ou na Europa, desqualificam as eleições em alguns países e chegam a dizer que não reconhecem seus resultados, como se decidissem eles e não o povo. A colônia acabou faz dois séculos! Parece que se esqueceram disso!