Bloqueio contra Cuba na agenda da Assembleia Geral da ONU

Editado por Irene Fait
2022-05-13 18:06:02

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Miradas Encontradas

Por Maria Josefina Arce

No mês de setembro, a Assembleia Geral da ONU iniciará seu 77º período de sessões, onde será levado à consideração o projeto cubano de resolução “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba”.

A Assembleia determinou retomar o calendário tradicional de apresentação do documento que exige a cessação do cerco econômico, isto porque as sessões se viram afetadas desde 2020, por causa da Covid-19.

O organismo internacional se pronuncia a favor da cessação da genocida medida desde 1992.

A condenação à política hostil norte-americana tem sido majoritária. Essa política, que causa tanta dor e sofrimento às famílias cubanas, foi endurecida durante a pandemia.

Duzentas e 43 medidas foram adotadas pelo governo do ex-presidente Donald Trump, muitas durante a emergência sanitária mundial. Cuba se viu impedida de adquirir, entre outros insumos, ventiladores pulmonares que podiam marcar a diferença entre a vida e a morte.

Igualmente, significou múltiplas barreiras para a pesquisa e a consecução das eficazes e seguras vacinas cubanas contra a Covid-19. Sua materialização foi possível graças ao profissionalismo, abnegação e sacrifício da comunidade científica cubana e a vontade política do governo e sua prioridade de proteger a saúde dos cubanos.

Mais de 70% da população nasceram sob o bloqueio, que provocou prejuízos econômicos milionários. O relatório apresentado no ano passado pelo chanceler cubano Bruno Rodriguez detalha que nestes 60 anos os prejuízos montam em 147 bilhões 853 milhões de dólares.

Ao longo de sessenta anos, áreas tão sensíveis como a saúde, a educação e a alimentação se viram seriamente afetadas pela criminosa política de Washington, rejeitada por povos, governos, personalidades de diferentes setores e organismos internacionais.

O bloqueio também vulnera as relações entre as famílias de ambos os lados do estreito da Flórida e prejudica os norte-americanos que desejem viajar, comerciar e cooperar com Cuba em importantes áreas, como a ciência e a saúde.

Os Estados Unidos fazem ouvidos moucos ao pedido da comunidade internacional e de boa parte dos norte-americanos, que querem a cessação do bloqueio e trabalhar em prol da normalização das relações entre as duas nações que tanto poderia favorecer os dois povos.

O atual governo norte-americano mantém intata a genocida política, principal pedra no caminho da prosperidade e bem-estar da população cubana.

A Assembleia Geral da ONU aprovou 29 resoluções de condenação ao bloqueio dos EUA contra Cuba.

O mundo acompanha a Ilha em sua luta e reconhece sua resistência e seu direito de construir um país melhor, sem pressões, nem ingerências externas.

 

 



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