Cuba tem um novo Código das Famílias

Editado por Irene Fait
2022-09-26 17:52:24

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Por Maria Josefina Arce

Cuba tem um novo Código das Famílias. Os cubanos aprovaram domingo, em referendo popular, o documento inclusivo e moderno que oferece soluções a problemas da sociedade atual.

Perto de 67% do eleitorado votaram SIM no referendo, que apesar do mau tempo evidenciou ativa participação cidadã.

Alina Balseiro, presidente da Comissão Eleitoral Nacional, ao divulgar os resultados, afirmou que a tendência do SIM é irreversível, embora a contagem não tenha chegado ao fim em alguns lugares por causa das fortes chuvas.

Felicitou os eleitores pela disciplina e civismo, e todas as pessoas que contribuíram para o bom andamento do referendo.

Mais de 23 mil mesas eleitorais foram habilitadas em todo o território nacional, onde, em oito províncias e o município especial Ilha da Juventude, foi preciso prolongar o horário de votação por causa das chuvas.

A jornada contou com ampla participação das novas gerações, uma prova de seu compromisso com o futuro do país. Estiveram presentes nas mesas eleitorais e em outras ações ligadas ao referendo. De resto, pela primeira votaram mais de 400 mil jovens, que tinham completado a idade requisitada para exercer o direito de voto.

As nossas crianças e adolescentes, membros da Organização de Pioneiros (Escolares) José Marti custodiaram as urnas, um costume durante as eleições em nosso país.

Em julho passado, a Assembleia Nacional do Poder Popular já tinha aprovado o novo Código das Famílias, que tributará a uma Cuba mais justa que defende e amplia os direitos de cada cubano.

O referendo se realiza após meses de debates, análises e busca de consenso, isto porque é um texto de todos e para todos. Juristas e especialistas contribuíram com seus conhecimentos e levaram em conta os tratados internacionais sobre o tema, dos quais Cuba é signatária.

A isto se somou amplo e aberto debate em toda a nação. Não houve nenhum cubano que quisesse exprimir sua opinião e não o fizesse. Realizaram-se reuniões em centros de trabalho, institutos de educação e nas comunidades, e se habilitaram outros mecanismos como correios eletrônicos institucionais.

Sem dúvida, foi uma discussão profunda, em que cada opinião foi ouvida com respeito, tanto assim, que o texto levado à consideração dos cubanos no referendo foi a 25ª versão.

A ampla participação da cidadania na criação e aprovação do texto enriqueceu a nação. Como tinha afirmado o presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, os debates gerados, a maneira em que as pessoas se detiveram a pensar nos temas que não eram de seu interesse, fizeram com que crescêssemos como sociedade.

Cuba viveu domingo, 25 de setembro, uma jornada histórica, com transparência total, na que apostou na melhora da sociedade, na garantia dos direitos de cada um de seus filhos, sem exclusões.

 

 



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