Iniciativas cubanas para melhorar a conectividade

Editado por Irene Fait
2023-03-16 11:22:45

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Imagen/ACN

Maria Josefina Arce

A transformação digital em Cuba busca modernizar os processos de governança, administrativos e econômicos, e aproximar as novas tecnologias da população.

Apesar do prolongado bloqueio norte-americano, que impede o acesso às tecnologias de ponta nessa esfera, controlada pelas grandes multinacionais norte-americanas, o governo cubano insiste em potenciar a conectividade social.

Nessa direção, foi dada prioridade e se subsidiou muitas vezes a conexão em áreas como a saúde, a educação, a cultura e o desenvolvimento científico.

Além disso, se implementaram diversas iniciativas que oferecem variadas opções para a população, duas das quais foram destacadas na Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação, que decorre até esta sexta-feira na cidade suíça de Genebra.

Estamos falando concretamente nos chamados Jovem Clube de Computação e Eletrônica, uma rede de centros tecnológicos presente em todo o país, com vasto portfólio de serviços e produtos ao alcance das pessoas.

Por iniciativa do líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, a mencionada rede foi criada em 1987 com o objetivo de proporcionar e elevar a cultura informática nas comunidades pensando, em primeiro lugar, nas crianças e nos jovens.

Os chamados Jovem Clube de Computação e Eletrônica se multiplicaram em seus 35 anos de vida, chegaram até as regiões montanhosas e, hoje, são mais de 600 na Ilha.

A “Papeleta” também é uma iniciativa bem-sucedida, resultante de uma aliança efetiva entre arte e tecnologia. Esta ferramenta foi desenhada há quase dez anos com o propósito de promover e difundir as atividades e os eventos culturais no país.

O portal digital se modernizou ao longo dos anos incorporando outros serviços, como a reserva e venda eletrônica dos ingressos para teatros, salas de concertos e exposições.

O homem é o destino da transformação digital que tem lugar em Cuba para satisfazer as necessidades e expectativas da população.

O processo é um grande desafio, pois precisa de financiamento que, muitas vezes, não está disponível por causa das limitações econômicas impostas pelo bloqueio. Não obstante, se buscam alternativas para tornar possível a conectividade da sociedade toda, sem exclusões, e tributar igualmente ao desenvolvimento do país.

 



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