A luta por melhores condições de trabalho continua

Editado por Irene Fait
2023-05-01 17:14:20

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Reuters

Por Maria Josefina Arce

Todo 1º de Maio, os trabalhadores em inúmeras nações saem às ruas das principais cidades para exigir melhores condições de trabalho e de vida. A situação, hoje, no mundo, é crítica.

A desaceleração da economia em nível global levou muitas pessoas a aceitar empregos de menor qualidade, mal pagos e sem previdência social.

O desemprego disparou em todos os cantos do planeta após a emergência sanitária mundial pela Covid-19, agravada por conflitos armados, elevada inflação e rigorosas medidas monetárias para contê-la.

Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) neste ano mais de três milhões se somarão ao exército dos desempregados, que alcançará 208 milhões de pessoas.

América Latina, diz a OIT, enfrentará um mercado de trabalho complicado e incerto por causa das diversas crises globais.

A falta de vontade de alguns governos de implementar políticas em favor dos mais vulneráveis e medidas adotadas que prejudicam a população levaram às ruas muita gente no Dia Internacional do Trabalho.

É o caso do Equador, onde a Frente Unitária de Trabalhadores e outras organizações sindicais e sociais convocaram a defender o emprego e exigir ações urgentes contra a onda de violência que conturba o país.

Igualmente, exigiram a demissão do presidente Guillermo Lasso por sua gestão ineficiente e por causa do julgamento político por corrupção que tem lugar na Assembleia Nacional.

No Uruguai, comemoraram o 50º aniversário da greve geral de 1973 em repúdio ao golpe de Estado e a instauração da ditadura militar, e rejeitaram a reforma da previdência, aprovada no Parlamento, que aumenta a idade para se aposentar.

No  Brasil, se comemorou a volta de um governo que favorece todos os brasileiros após quatro anos de fracassado mandato de Jair Bolsonaro, durante o qual a nação voltou ao mapa da fome e aumentaram as desigualdades.

O 1º de maio, Dia Internacional do Trabalho, se comemora desde 1889, em recordação dos Mártires de Chicago, um grupo de sindicalistas norte-americanos condenados à morte por participarem de uma greve acontecida três anos antes.

Passaram-se 134 anos desde então, mas a luta por melhores condições de trabalho e de vida continua.

 



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