Por Maria Josefina Arce
Sempre o 1º de Maio reúne em Havana inúmeros amigos de Cuba. Eles vêm festejar com os cubanos o Dia Internacional do Trabalho e confirmar sua solidariedade e seu apoio ao povo, vítima há mais de 60 anos de um genocida bloqueio imposto pelos Estados Unidos.
Neste ano, mais de mil amigos de diversas nações estão aqui, entre nós, jovens norte-americanos inclusive, que desejam conhecer a realidade cubana diante das constantes campanhas midiáticas.
O presidente Miguel Diaz-Canel recebeu os jovens e destacou que com sua visita e seu ativismo em prol de Cuba demonstram, mais uma vez, que a solidariedade, o apoio, a esperança e a confiança também chegam dos Estados Unidos.
O numeroso grupo de jovens juntamente com outros visitantes tiveram a oportunidade de dar uma chegada a centros de trabalho e comunidades na capital, onde conversaram com os moradores e foram informados do muito que está sendo feito para transformar esses bairros em benefício de todos.
E como todos os anos, Havana foi sede de novo do Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba, um evento cuja 1ª edição aconteceu em novembro de 1994, mas nos anos seguintes foi realizado em maio levando em conta a presença em massa de pessoas de todo o mundo, amantes da paz, em Cuba, para festejar o 1º de Maio com os cubanos.
Aquele encontro que contou com a participação ativa do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, foi inesquecível. Mais de 2.500 pessoas de 108 países, entre eles 77 deputados da América Latina, Europa e Ásia, se congregaram na capital cubana.
Igualmente, estiveram presentes destacadas personalidades, como os Prêmios Nobel de Literatura, o colombiano Gabriel Garcia Márquez e o nigeriano Wole Soyinka, e da Paz, a guatemalteca Rigoberta Menchu e o argentino Adolfo Pérez Esquivel.
No discurso de encerramento, Fidel afirmou que lá estavam presentes pessoas altruístas, desinteressadas, que expressavam o melhor da humanidade.
Hoje, este novo encontro, também tem significação especial: ocorre em meio ao endurecimento da hostil política dos Estados Unidos, quando completa 200 anos a conhecida Doutrina Monroe, de marcante caráter colonialista e de intromissão em assuntos alheios.
No meio de tudo isto, ressalta o apoio que os participantes manifestaram no encontro, prestigiado pelo presidente Miguel Diaz-Canel, que deixou claro perante todos: são grandes os desafios de Cuba, mas a alternativa nunca será a rendição.
Mais uma vez confirmou-se em Havana que Cuba não está sozinha em sua luta contra o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro que impede o desenvolvimento social e econômico do país.
Uma realidade que o chefe de Estado cubano destacou. Encerrando o encontro, Diaz-Canel agradeceu a todos os presentes estarem ao lado do povo cubano.
A reunião foi uma expressão de solidariedade que acompanha a Ilha. Os presentes ressaltaram que Cuba é exemplo e guia de resistir, criar, vencer as adversidades e conseguir um mundo melhor.