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Por Maria Josefina Arce
Nesta terça-feira finaliza o prazo para que as organizações políticas inscrevam seus candidatos à presidência no Conselho Eleitoral Nacional do Equador, com os olhos postos nas eleições gerais antecipadas, marcadas para o dia 20 de agosto.
Como se sabe, o pleito eleitoral foi antecipado depois de o presidente Guillermo Lasso ter decretado, em maio passado, a morte cruzada e dissolvido a Assembleia Nacional justamente quando o órgão legislativo tinha começado seu julgamento político, que poderia ter conduzido à destituição do chefe de Estado.
Vários partidos já inscreveram seus candidatos. Um deles é Revolução Cidadã, que lança a chapa Luisa González, presidente, e Andrés Arauz, vice.
Recordemos que Arauz foi candidato presidencial nos pleitos de 2021, quando ganhou o primeiro turno, mas perdeu no segundo para Lasso.
Revolução Cidadã chega a estas eleições consolidado após vencer nas regionais do mês de fevereiro passado, quando obteve resultados muito positivos.
O movimento político do ex-presidente Rafael Correa ganhou as prefeituras das principais cidades do país, Quito e Guayaquil, entre outras.
Para muitos, a chapa González e Arauz tem boas perspectivas. Os equatorianos estão cientes de que no governo de Revolução Cidadã o país sul-americano tinha alcançado sua estabilidade política e social e se pôs fim ao modelo neoliberal, que causa a pobreza.
O progresso foi inquestionável em diferentes áreas: educação, saúde e previdência social. Além disso, o desemprego e as desigualdades diminuíram.
A candidata presidencial pelo partido Revolução Cidadã afirmou que se voltarem ao governo uma de suas prioridades será o investimento público em áreas que a cidadania gostaria, por exemplo, a segurança.
Por sinal, a elevada insegurança ora reinante no Equador é uma das principais preocupações da sociedade. A nação viveu nos últimos meses mergulhada na violência e a resposta do presidente Lasso foi mandar mais policia e militares às ruas, sem buscar a raiz da problemática.
Em seis de agosto será publicada a lista oficial das candidaturas inscritas e dois dias começa a campanha eleitoral que se prolongará até 17 de agosto.
Mais de 13 milhões de equatorianos cadastrados estão convocados às urnas em 20 de agosto, uma oportunidade para a mudança que permita construir um Equador mais seguro e para todos.