Imagen ilustrativa

Por Maria Josefina Arce

O governo que preside Gustavo Petro levou à consideração dos colombianos dois projetos para reformar o sistema de educação da Colômbia, garantir o acesso à educação como direito de todos e aumentar as verbas das universidades públicas.

As autoridades estão promovendo um diálogo nacional para obter consenso sobre o tema.

Já houve e continua havendo debates no setor educativo. Foram ouvidas as recomendações de estudantes, professores, reitores e diretores das instituições educacionais. Agora, a população é convocada a aderir, para reformar a educação entre todos.

A comunidade docente e estudantil aplaude o governo por levar em conta seus pedidos e manter aberto o diálogo com o propósito de alcançar a mudança necessária no sistema educativo.

Os desafios são enormes, devido à desigualdade reinante no acesso à educação, o que limita as oportunidades no futuro e quanto a uma alternativa de vida diferente. Assim, se perpetua o círculo da pobreza.

Todos os anos se relatam elevado número de evasão escolar por falta de dinheiro, de infraestrutura, necessidade de ajudar a família, ou baixa qualidade de ensino.

Só em 2022, mais de 333 mil alunos deixaram os estudos e 643 reprovaram seus exames.

Esta situação é bem mais complicada nas zonas rurais, onde as crianças e os adolescentes carecem de escolas, portanto, são obrigados a percorrer grandes distâncias para ir ao colégio.

Por isso, o governo do presidente Gustavo Petro está promovendo mudanças nessa importante área. Um dos projetos tem por objetivo regular o direito ao ensino.

O outro tem a finalidade de reformar a Lei 30 de 1992 para transformar a educação superior na Colômbia numa prerrogativa fundamental e um bem comum.

Entre as medidas vale destacar a ampliação do acesso a esse nível de educação com critérios de vulnerabilidade socioeconômica, equidade e populacional. Além disso, busca proporcionar mais verbas para as instituições de Educação Superior Públicas.

O presidente Gustavo Petro aposta numa mudança profunda, a fim de garantir os direitos básicos de todos os colombianos em busca de uma vida mais digna.